Quando ‘Sex and the City’ estreou em 1998, inovou. Além do glamour nova-iorquino e dos figurinos impossíveis, a série capturou a complexidade emocional e sexual da mulher moderna com uma voz honesta, engraçada e, às vezes, brutalmente real. A amizade inquebrável entre Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha (sim, mesmo com seus altos e baixos) transformou a série em um fenômeno cultural e um símbolo de empoderamento feminino, moda e liberdade emocional.
Duas décadas depois, ‘And Just Like That’… surpreendeu o público com sua reviravolta inesperada: as protagonistas agora enfrentam os dilemas da meia-idade, entre perdas, mudanças, novos relacionamentos e reinvenção.
Agora, com a chegada da 3ª temporada na HBO Max, Sarah Jessica Parker (Carrie Bradshaw) compartilha um olhar íntimo dos bastidores de um episódio muito especial.

Uma temporada “saborosa”, intensa e nostálgica
Voltar a vestir os saltos icônicos de Carrie Bradshaw não é uma tarefa fácil, mas Parker garante que o entusiasmo foi coletivo desde o primeiro dia: “Acho que falo por todos, e normalmente não falo, mas acho que estamos todos muito animados. Foi uma temporada grande, robusta e rica. Trabalhamos muito duro e por muito tempo, e as histórias são realmente importantes. Parece muito completa e saborosa.”
A produção foi filmada durante o verão, uma fase que trouxe consigo sacrifícios pessoais. “Começamos a trabalhar em abril e basicamente terminamos no último dia de outubro. Foi um pouco difícil para pais, como eu, que queriam estar com os filhos durante as férias. Mas compensamos com ótimas histórias para contar. E, claro, Nova York sempre nos dá o seu melhor.”

Como produtora executiva, Parker admite que a fase de estreia do projeto é sempre estressante.
Uma nova Carrie?
Uma das reviravoltas mais interessantes da temporada é que Carrie começa a escrever ficção, uma história ambientada no início do século XX que, aos poucos, começa a refletir sua própria vida. Isso não afeta apenas o tom narrativo, mas até mesmo seu figurino. “Adorei a ideia da Carrie escrevendo um romance pela primeira vez. É uma história de época que começa a correr paralelamente à sua vida, especialmente em sua nova casa, que tem detalhes muito típicos de época. Foi muito divertido, embora seja sempre um trabalho árduo.”
Figurinos sempre foram outra linguagem no universo de Carrie Bradshaw, e nesta terceira temporada de ‘And Just Like That’, seu estilo ganha um toque inspirado na ficção que ela escreve: um romance ambientado no início do século XX. “Fomos muito intencionais com isso”, diz Sarah Jessica Parker. “Eu estava encenando uma peça em Londres quando começamos a fazer os ajustes. Molly e Danny trouxeram peças vitorianas, e todos nós ficamos fascinados. Michael [Patrick King] já tinha a ideia do livro, e foi uma convergência maluca. Pensamos: ‘Esta saia está na moda hoje? Porque ela evoca 1912.’”
Embora os looks pareçam sutis no início, eles ganham força depois
Fora do set, SJP está imersa na leitura, como parte do júri do Prêmio Booker. “Em cada momento livre, estou lendo.” “E eu também transformo momentos que não são, em momentos que não são”, diz ela, rindo. Entre livros, roteiros e seu papel como mãe, ela garante que não há tempo suficiente, “mas há muito o que esperar”.
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Entre acenos ao passado e novas preocupações do presente, ‘And Just Like That’ mais uma vez toca aquela corda emocional que fez de ‘Sex and the City’ um clássico. A terceira temporada parece uma carta de amor aos fãs: há evolução, sim, mas também uma profunda nostalgia pelo que tornou Carrie e companhia inesquecíveis. Com tramas mais maduras, momentos de introspecção e muito estilo, a série promete continuar sendo aquele refúgio emocional e glamoroso para onde sempre queremos retornar.

