Após a venda ilegal do jazigo perpétuo de Claudinho, da dupla com Buchecha, a viúva Vanessa Alves pede na Justiça uma indenização de mais de R$ 1 milhão para a ordem religiosa, Venerável Arquiepiscopal Ordem Terceira da Nossa Senhora do Monte Carmo, responsável pelo cemitério do Carmo, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.
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Segundo o site F5, da Folha de São Paulo, Vanessa entrou na Justiça ao descobrir que os restos mortais do cantor tinham sido transferidos para o ossário geral sem a sua permissão. Tal movimentação foi descoberta após a visita de uma fã ao túmulo do artista, que morreu em julho de 2002, após um acidente de carro.
De acordo com o site, a viúva pede que a ordem religiosa, Venerável Arquiepiscopal Ordem Terceira da Nossa Senhora do Monte Carmo pague R$ 1 milhão em danos morais e R$ 127 mil em danos materiais. Ela também deseja que os restos mortais de Claudinho sejam devolvidos ao jazigo da família.
Vale reforçar que o jazigo de Claudinho foi adquirido pela gravadora Universal Music, que cuidava da carreira artística da dupla na época do acidente. A documentação ficou em nome de Vanessa, que alega que não foi informada da suposta venda para outra família em 2021.
Ao site da Folha de São Paulo, a entidade responsável pelo cemitério do Carmo, no Rio de Janeiro, alegou que só comenta sobre o caso “somente nos autos”.
Confira um trecho da ação judicial movida contra o cemitério
“Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais”, pontua a nota.
Atualmente, o caso envolvendo os restos mortais de Claudinho está sendo investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.