Quando não se sente digna de receber amor, é como estar presa em um labirinto emocional escuro, onde a cada segundo os seus medos mais profundos e as suas inseguranças mais intensas te sobrecarregam. É como se carregasse um peso pesado nos seus ombros, um peso feito de dúvidas e autocrítica, que te impede de ver o seu real valor. Mas deve saber que no meio dessa escuridão, há uma faísca de esperança que te lembra que sim, vale (e muito) e merece um amor bonito.
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Recentemente, MAX lançou um filme que causou um grande impacto naquelas que estão passando por uma situação semelhante e que afirmam que ele é como “um abraço” que elas esperavam há muito tempo. Quer saber mais? Aqui contamos do que se trata e por que você não pode perder.
Um lembrete de que todos merecemos ser amados
![Turtles All the Way Down](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/NPUTZXLOXVBB3I7CGWCSHVLOYI.jpg?auth=e7a23d7df88a84171e0ce8090dfde4d43bbd610542244475b4cb42ab5b19088d&width=800&height=506)
Depois de vários sucessos, incluindo seu romance de 2012 ‘The Fault in Our Stars’ e sua adaptação cinematográfica de 2014, bem como a adaptação de 2015 de ‘Paper Towns’ de 2008, John Green se deu uma pequena pausa antes de publicar quase três anos depois ‘Tartarugas Até Lá Embaixo’, que agora está surpreendendo a todos com sua adaptação cinematográfica na Amazon Prime.
O romance tem cativado leitores de todas as idades desde sua publicação em 2017, com uma narrativa envolvente e personagens profundamente humanos, oferecendo um olhar tocante sobre a luta contra uma doença mental e a busca da identidade pessoal em um mundo caótico.
A história, tanto no romance quanto no filme, segue Aza Holmes (interpretada por Isabela Moner), uma adolescente de 16 anos, e sua leal amiga Daisy (interpretada por Cree), enquanto tentam resolver o mistério de um bilionário desaparecido para obter uma recompensa.
![Turtles All the Way Down](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/7IPJLFVKG5ATPFU6SYF4RFTSKE.jpg?auth=e1432f3b4f644aa5ab522aab66060f814d3ea8e58c17dec8a57b34ba60dae85c&width=800&height=479)
No entanto, a trama principal centra-se na luta de Aza contra um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) grave que a leva a estar constantemente preocupada em ser infectada por germes e eventualmente morrer por causa disso.
Além disso, o reencontro com Davis (Felix Mallard), um antigo amigo por quem sente atração e que é filho do desaparecido, vira seu mundo de cabeça para baixo, levando-a a questionar se é digna de ser amada.
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Uma história que se atreve a ir além
Esta poderia parecer mais uma história de amor adolescente, mas a forma como Green aborda a batalha de Aza faz com que se sinta profundamente pessoal e que tanto aqueles que sofrem de transtorno de ansiedade quanto aqueles que apoiam alguém que sofre se identifiquem e se solidarizem.
![Turtles All the Way Down](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/OIM4ZHPY4RECZH6V6LMUPC2Y2Y.jpg?auth=4b9c2e0f39fa8140be5ce660ef37f2bb30b56b9ff12a84a501ce041118cdabfd&width=800&height=479)
Green tinha grandes dúvidas de que seu romance poderia funcionar como um filme, mas agora, com a diretora Hannah Marks e o roteiro de Elizabeth Berger e Isaac Aptaker, tornou-se realidade.
É assim que, através dos olhos de Aza, testemunhamos a complexidade do TOC e seu impacto nos relacionamentos pessoais e na percepção do mundo. Experimentamos sua luta para manter sua amizade com sua melhor amiga Daisy, sua crescente atração por Davis, suas intenções de ir para a universidade e sua constante batalha consigo mesma enquanto tenta convencer-se de que sua escuridão não a define.
![Turtles All the Way Down](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/WZJMXIPCIRACFJL2UT5T3O6EEM.jpg?auth=011d0b465b89ccf0fff4034fa1e7e199f6fc1283717251e2832cac9ba1b1c680&width=800&height=479)
O que Green tentou demonstrar nesta história é que é nos momentos de profunda vulnerabilidade que descobrimos a nossa verdadeira beleza, a capacidade de curar através do amor, de crescer através da aceitação e de encontrar a força para nos levantarmos mais uma vez, mesmo quando sentimos que estamos no nosso ponto mais baixo. Porque o amor não é um prêmio a ser conquistado, mas um presente a ser dado, uma ponte que conecta os corações e une as almas em um abraço de compaixão e entendimento.