A edição 2023 do Miss Universo Rio Grande do Sul chega com duas marcas inéditas. A primeira delas é a participação de Bethina Marcante, que entra para a história do concurso de beleza como a primeira participação de uma mulher transgênero.
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Embora a participação de trans nunca tenham sido vetadas, a candidatura é pioneira. Ela chega à disputa representando a cidade de São Borja, na fronteira do estado gaúcho com a Argentina.
“Tem sido uma experiência bastante diferente. Eu sempre tento quebrar a barreira e me apresentar como ser humano. Nunca levantei pauta, nunca militei, e de repente todos os holofotes estão virados para mim, com uma expectativa bem grande a respeito da minha participação. Ainda estou me acostumando, confesso”, disse Bethina, em entrevista ao portal G1.
“Minha maior referência é a Julia Gama, vice Miss Universo porto-alegrense. A determinação dela me inspira”, revela. A modelo a qual Bethina se refere ficou em 6º lugar do Miss Mundo e foi vice-campeã do Miss Universo 2020, realizado em Hollywood.
Vale lembrar que a atual proprietária do concurso é uma mulher trans: Anne Jakapong Jakrajutatip, empresária tailandesa que adquiriu a empresa organizadora do Miss Universo por 20 milhões de dólares. Ela é a primeira mulher a assumir a direção do concurso.
A outra novidade do Miss Universo RS é a flexibilização das regras. Pela primeira vez, o concurso está aceitando mulheres que já tenham filhos, que estão casadas ou que são divorciadas.
O Miss Universo Rio Grande do Sul será realizado no dia 6 de maio, na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Será transmitido pela TV aberta na Ulbra TV (canal 48.1), afiliada da TV Cultura. Fora do Rio Grande do Sul, é possível conferir pela página do Facebook e pelo canal do YouTube da emissora.
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