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Príncipe Harry ganha o direito de contestar o governo do Reino Unido sobre sua proteção policial

Desde o começo do ano, o duque de Sussex briga na justiça pelo direito de ter segurança paga pela Coroa sempre que viaje com a família ao Reino Unido.

A advogada de Harry disse que o duque preferiria financiar a segurança dele e de sua família de forma particular, mas a impossibilidade de que sua equipe tenha jurisdição para ações mais efetivas fora dos Estados Unidos, faz com que sua equipe de segurança seja insuficiente.
Príncipe Harry. Foto: Reprodução Instagram @princeharryofengland

Nesta sexta-feira, 22, o juiz Jonathan Swift concedeu ao príncipe Harry, “Permissão para solicitar revisão judicial” sobre a decisão do Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas (da sigla em inglês RAVEC) que removeu o direito automático de Harry à segurança policial do Reino Unido.

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Lembremos que o direito automático do príncipe Harry à segurança policial do Reino Unido foi removido após seu anúncio de que estaria saindo da Coroa, no início de 2020.

Com a decisão, a ação legal do príncipe Harry seguirá agora para uma audiência completa no Supremo Tribunal de Londres entre Harry e o governo do Reino Unido, uma situação sem precedentes nos tempos modernos.

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Entenda a ação do príncipe Harry

A ação do príncipe Harry, que questiona a decisão da Coroa que o impede de pagar os seguranças da Polícia Metropolitana depois que o Ministério do Interior se recusou a fornecer policiais armados, continua em tramitação na justiça britânica.

Desde fevereiro deste ano, o príncipe Harry briga na justiça britânica pelo direito a ter segurança paga pelo Reino Unido quando ele, Meghan Markle e seus filhos, Archie e Lilibet, eventualmente visitem o país.

Harry e Meghan perderam a proteção policial paga pela Coroa britânica quando abdicaram de seus cargos como membros seniores da realeza britânica, no início de 2020. O advogado de Harry disse que ele e Meghan gostariam de levar seus filhos para o Reino Unido esporadicamente, mas afirmou também que trata-se de uma viagem muito perigosa.

O Ministério do Interior, por sua vez, argumenta que “quanto mais informações forem colocadas no domínio público sobre quem tem proteção de segurança pública, mais fácil será para que atores hostis juntem essas informações com outros materiais de domínio público para permitir que inferências sejam feitas sobre o grau de proteção concedido a esses indivíduos e a outras pessoas”.

Harry argumenta que sua equipe de segurança privada americana não tem jurisdição no exterior ou acesso ao serviço de inteligência do Reino Unido, tornando uma viagem de sua família ao seu país algo extremamente perigoso.

A advogada de Harry disse que o duque preferiria financiar a segurança dele e de sua família de forma particular, mas a impossibilidade de que sua equipe tenha jurisdição para ações mais efetivas fora dos Estados Unidos, faz com que sua equipe de segurança seja insuficiente.

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