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Quem vai poder ir ao funeral do Príncipe Philip? Confira os detalhes do protocolo

Funeral terá apenas 30 convidados e será ainda mais restrito devido à pandemia da Covid-19. Confira aqui onde assistir.

Devido às restrições sanitárias da pandemia no Reino Unido, o funeral do Príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth, vai ser ainda mais restrito. Confira os detalhes e protocolos reais.

O Duque de Edimburgo, marido da Rainha Elizabeth, será sepultado neste sábado, 17, no Castelo de Windsor, a cerca de 50 quilômetros a oeste de Londres, e devido à pandemia, apenas 30 pessoas, a maioria parentes próximos, poderão comparecer ao funeral. O Príncipe Philip, faleceu na semana passada em casa, no Castelo de Windsor, aos 99 anos, após um período de internação hospitalar devido a complicações ocasionadas por uma cirurgia no coração.

Em circunstâncias normais, em um funeral de um nobre da Família Real britânica seria feita uma grande procissão, luto público e contaria com a presença de cerca de 800 pessoas. Mas, um porta-voz do Palácio de Buckingham informou que o funeral do Príncipe Philip será “muito reduzido” e “sem acesso ao público”. A cerimônia fúnebre será transmitida pela tv britânica a partir das 15h, horário local de Londres, e 11h, no horário de Brasília.

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No Reino Unido, BBC One, Sky e ITN começarão a cobertura da cerimônia às 8h30 (horário de Brasília), Moradores de outros países poderão acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal norte-americano NBC News, que iniciará a transmissão a partir das 11h (horário de Brasília) por este link.

A cerimônia começará com um minuto de silêncio e depois uma procissão cerimonial iniciará dentro do terreno do Castelo de Windsor, liderada pelos Grenadier Guards, um dos mais antigos regimentos do Exército Britânico. Charles, o Príncipe de Gales, e membros da Família Real se juntarão à procissão, junto com funcionários da Casa Real.

A banda será seguida pelo partido do Major General e chefes de estado-maior militar, incluindo o Chefe do Estado-Maior de Defesa, General Sir Nicholas Carter, e o Primeiro Lorde do Mar, Almirante Tony Radakin. O almirante Radakin prestou homenagem à carreira naval do duque, dizendo «Ele era um de nós».

Mudança de protocolo

De acordo com a imprensa britânica, Daily Mail, The Times, Telegraph e The Guardian, a Rainha Elizabeth decidiu que todos deveriam comparecer em roupas civis, embora tenha permissão para usar suas medalhas, beneficiando diretamente o Príncipe Harry e o Príncipe Andrew, filho da Rainha. 

Fontes disseram ao tablóide The Sun que a Rainha decidiu que a maneira mais simples para resolver o impasse era que todos os membros da realeza usarem roupas civis: vestido de luto para as mulheres e, para os homens, gravata preta. 

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Harry, Duque de Sussex, perdeu seus títulos militares depois de deixar o cargo de funcionário real sênior. Ele passou dez anos servindo ao exército britânico: pilotou helicópteros, obteve a patente de capitão e serviu em duas ocasiões na guerra no Afeganistão. Em ocasiões formais anteriores, Harry usou o uniforme de sobrecasaca dos Blues and Royals, seu antigo regimento do exército, o mesmo traje que ele usou em seu casamento. No entanto, desde que renunciou aos deveres reais, ele foi forçado a renunciar aos seus títulos militares honorários, incluindo o de Capitão-General dos Fuzileiros Navais Reais, uma posição anteriormente ocupada pelo Príncipe Philip.

Já o Príncipe Andrew, Duque de York, abandonou a vida pública e suas obrigações reais após o escândalo que o envolveu na trama do tráfico sexual de menores do financista americano Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. Uma fonte próxima de Andrew disse ao The Sun: “O duque de York está muito ciente de que o funeral de sábado será um momento para o Duque de Edimburgo e para a nação. Ele não tem desejo nem intenção de se distrair disso. O Duque de York fará o que for apropriado às circunstâncias: ele continua afastado dos deveres reais”.

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