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‘Mudamos com a idade’, diz Robert Pattinson, em cartaz em O Farol

Com seu papel em “O Farol”, um thriller que gira entre o terror e o humor negro, dirigido pelo popular diretor independente Robert Eggers, Robert Pattinson enfrenta Willem Dafoe em uma batalha interpretativa que nos brinda com duas performances inesquecíveis.

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Pattinson é espancado, chove, eles o fazem comer lama e, mesmo assim, ele nos convence com sua força incontrolável. Como aconteceu em três de seus filmes anteriores, o ator volta a estrelar uma cena de sexo consigo mesmo na trama em que dá vida a um senhor de 1890 cuja solidão parece o induzir à loucura.

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Você poderia nos contar como chegou a um projeto como esse, que exige o mergulho num espaço mental de isolamento e loucura?
O roteiro de Robert (Eggers) foi muito ousado. Quando li, fiquei surpreso. Eu tinha visto seu primeiro filme, “The Witch”, e seu talento me impressionou. Queria trabalhar com ele a todo custo. Me interesso em roteiros que despertam curiosidade, que são icônicos. E “O Farol” representa as qualidades primárias do ser humano, é um retrato muito poderoso.

Sem dúvida, este é um filme muito teatral, principalmente por causa do confronto entre os personagens; entre você e Willem Dafoe.
Eu devo admitir que Dafoe é um gênio, fui avisado que ele faria algo muito louco, mas nunca pensei que seria presenteado com uma energia tão anárquica. Ele me intimidou e isso me ajudou, porque meu personagem se sente intimidado por ele. Isso trouxe ficção à realidade.

Por que você pegou o papel de Batman, considerando que, no passado, afirmou que não assinaria novamente com uma grande franquia?
Eu realmente considero o Batman um ótimo personagem. O que acontece é que nós mudamos com a idade, passamos a ver as coisas de maneira diferente. A maturidade agora me permite encarar a fama de outra perspectiva.

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