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Keane: Tecladista e letrista da banda, Tim Rice-Oxley fala sobre a turnê do novo álbum

A banda Keane esteve no Brasil pela última vez há seis anos, e retorna agora para fechar o braço sul-americano da turnê “Cause and Effect”, do disco novo, homônimo, em show único domingo. Esta será a única performance na cidade da banda, que conta com Tim Rice-Oxley (piano/teclado, sintetizador), Tom Chaplin (vocal/guitarra), Richard Hughes (bateria) e Jesse Quin (baixo). A abertura fica com apresentação do Terno Rei. Principal letrista do grupo formado em 1995, na cidade de Battle, na Inglaterra, o tecladista Tim Rice-Oxley conversou com o Metro Jornal sobre essa nova fase do quarteto que, segundo ele, lançou seu álbum “mais honesto e emocional”.

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Keane estava em recesso por pouco mais de seis anos. Como foi esse reencontro?
O motor foi a amizade. Tom me convidou para uma reunião de Natal, para colocarmos em dias nossas questões pessoais, mas no final da noite acabei ensinando a ele as músicas nas quais eu estava trabalhando. Ele imediatamente quis fazer parte delas. Nos encontramos em outro momento para moldá-las e … tudo fluiu. Acho que tivemos muita necessidade de estar juntos novamente.

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Tudo na hora certa…
Totalmente. Eu acho que foi bom termos uma pausa, mas em algum momento sentimos que estávamos perdendo algo importante em nossas vidas: a banda. Sentimos muita falta um do outro como amigos e sentimos falta de fazer música juntos. Quando nos reunimos, encontramos um grupo de músicas que nos comoveu, e Tom tinha algo a dizer nas letras. Tudo foi muito natural e aconteceu na hora certa.

Essas músicas foram preparadas para um álbum solo?
Algo assim. Eu já havia gravado esse disco… era algo muito simples, muito caseiro. E foi essa gravação que mostrei a Tom. Apesar de já ter a demo, não pude continuar. Sentia falta dos garotos, sentia falta de Tom cantando as músicas, suas recomendações musicais, suas visões. Se eu tenho que confessar alguma coisa, eu realmente nunca quis lançar um álbum solo.

O álbum tem a cara da banda, mas parece um Keane olhando para o futuro…
É ótimo ter elementos distintos como banda, por causa da minha maneira de compor melodias ou da voz do Tom. No entanto, este álbum tem muita influência do pop atual, como Ariana Grande ou Taylor Swift. Também ouvimos muito o U2, The Beatles… quando se consome tanta música, é impossível que um pouco de cada uma delas não termine no produto final.

É um álbum romântico.
É o álbum mais emocional que fizemos, o mais carregado de emoções. Ele é honesto e brutal. Estou muito orgulhoso disso. Há muita tristeza, mas também muita esperança. Contamos o que aprendemos de nossas quedas.

O que você diria que hoje é diferente dentro da banda?
Agora temos mais confiança em quem somos e valorizamos as coisas de maneira diferente. Queremos impactar a vida das pessoas. Queremos tornar o mundo um lugar melhor com a nossa música. É por isso que este álbum é tão honesto e emocional. Achamos que isso fala com as pessoas. Como banda, estamos tocando melhor do que nunca, entendemos e apoiamos um ao outro mais do que nunca. O resultado disso é que estamos aproveitando o momento.

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