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Em novo romance, escritora Bernadette Lyra reflete sobre a morte

Gelson Santana/Divulgação

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capa ulpiana

Histórias que se cruzam, lugar misterioso e uma mulher em busca de decifrar a morte da tia. Esse é o contexto narrado no 11º romance da escritora Bernadette Lyra em “Ulpiana”, lançado nesta quinta-feira (30).

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O livro começa com a opção de morrer por parte de uma mulher. Essa decisão quer ser decifrada por sua sobrinha.  E toda história se passa em uma antiga necrópole em ruínas, situada nos Balcãs, na planície de Kosovo. O lugar dá nome ao título do romance. 

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Nesse cenário que se desenrola de forma não linear todo o livro, em torno da vida de várias mulheres, unindo fragmentos de memórias e tramas, envolvendo enganos, desenganos e perdas.

“‘Ulpiana’ foi escrito porque sempre achei perturbadora a atitude das pessoas diante da morte. Sobretudo, se essa morte se deve a um ato voluntário por parte de alguém. Nesse último caso, os viventes que ficam buscam alguma coisa que atenue o espanto, a dor da perda, a sensação de culpa. E seguem repetindo os pequenos rituais do dia a dia, enquanto têm de enfrentar as lembranças e o fato de que a vida inevitavelmente se acaba, às vezes de forma brusca e inesperada”, explica a autora.

Sem julgamentos e sentimentalismo, Bernadette revela sua visão sobre a morte. Natural em suas publicações, sua narrativa leva os leitores por muitas histórias.

Bernadette Lyra é professora emérita da Ufes e é também a mais nova integrante do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom-Ufes). Em 2018,  a escritora foi considerada Pesquisadora do Ano, pela Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e, em 2019, ela será a homenageada capixaba do 26º Festival de Cinema de Vitória.

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