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Aquaman: ’em vez de enfatizar nossas diferenças, devemos nos unir’, diz Jason Momoa

Jason Momoa descreve a si mesmo como alguém com grande senso de humor e que, desde criança, tinha vontade de fazer parte do mundo do entretenimento. O porte físico robusto acabou consagrando-o como um dos homens mais durões e perigosos do show business, com papéis como Khal Drogo, de “Game of Thrones” e o guerreiro protagonista do remake “Conan, o Bárbaro” (2011).

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Aos 39 anos, o ator havaiano volta à telona como o astro de “Aquaman”, que estreia nesta quinta-feira (13). Com o poder de falar com peixes e controlar o fundo do mar, as habilidades do ser meio-atlante, meio humano sempre foram consideradas menores diante dos dramas e feitos espetaculares de heróis como Batman e Superman. O desafio do Aquaman de Momoa é mudar essa imagem, mas sem abrir mão de todo da leveza e dos toques cômicos que marcaram a evolução do personagem.

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Na trama dirigida por James Wan (“Invocação do Mal”) e com toques de Julio Verne, Arthur Clark (Momoa) precisa aceitar seu destino de rei dos mares quando seu irmão (Patrick Wilson) decide declarar guerra contra os humanos. Para isso, ele embarca em uma jornada ao lado da princesa Mera (Amber Heard), que o conduz rumo a mundos desconhecidos.

O que Jason Momoa e Aquaman têm em comum?

Ele é provavelmente o personagem mais parecido comigo que já interpretei. Compartilhamos o mesmo amor à família, aos nossos ideais e o gosto por esportes aquáticos – eu amo surfar! Em geral, o que mais nos une é o desejo de ser melhor a cada dia e lutar contra nossos limites. Tenho dois filhos e sempre penso neles ao fazer um personagem. Queria mostrar a eles um filme que os fizesse sentir orgulho de mim.

Quais foram os grandes desafios de fazer o Aquaman?

As cenas de ação requeriam muito trabalho e esforço físico. Para isso, tive que me preparar por meses e ser muito disciplinado. Sem dúvida, foi um dos projetos que mais curti porque toda a equipe de produção sempre esteve me ajudando e realmente nos dávamos muito bem nas filmagens. 

O filme tem como mensagem a criação de pontes entre mundos diferentes. Você acha que isso está em falta no mundo real?

Para mim, essa é a mensagem mais importante da história. Arthur e Mera têm seus próprios mundos e são muito diferentes um do outro, mas eles unem suas forças para sobreviver e salvar seus povos. Isso é o que falta na sociedade atual: criar pontes para que as pessoas ajudem umas as outras. Estamos vivendo em um mundo tão complicado que, definitivamente, devemos nos apoiar. Em vez de enfatizar nossas diferenças, devemos nos unir enquanto seres humanos.

“Aquaman” tem mais toques cômicos do que outros filmes da DC Comics. Isso reflete de alguma forma a sua personalidade?

Definitivamente, porque o personagem se prestava a isso. Aquaman é um super-herói menos sombrio que o Batman ou até mesmo que o Superman, então buscamos dar a ele um toque cômico que ajudaria a equilibrar os momentos mais sérios. Posso dizer que isso é parte da minha personalidade, pois me considero um sujeito otimista e feliz. Isso me ajudou a explorar o personagem.

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