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22 de Julho relembra ataque terrorista de 2011 que deixou 77 mortos na Noruega; veja trailer

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A missão de Paul Greengrass com “22 de julho” era apresentar uma tragédia local, mas com mensagem global. Exibido no último Festival de Veneza e já disponível na Netflix, o longa se preocupa em narrar de forma comovente e insuportavelmente difícil o trágico ataque terrorista ocorrido em 2011, na Noruega, quando o terrorista de extrema direita Anders Behring Breivik disparou uma bomba em Oslo e abriu fogo contra um acampamento da juventude do Partido Trabalhista, resultando na morte de 77 pessoas.

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Conduzido de forma meticulosa e com o estilo visceral com o qual nos acostumamos a ver nas obras de Greengrass, o filme é falado em inglês – o que não é algo necessariamente ruim, segundo Anders Danielsen Lie, responsável por viver Breivik.

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“A ideia era atingir um público amplo. Breivik era um lobo solitário, mas operava dentro de um contexto ideológico. Muita gente compartilha de suas ideias, que são mais conhecidas hoje do que quando o episódio aconteceu. Ele se opunha fortemente ao globalismo e ao multiculturalismo. Faz sentido, portanto, olhar para este ataque – um dos mais políticos na história recente – como uma advertência”, diz o ator.

Lie acredita que, apesar de difícil de se ver, a recriação dessa terrível história é um passo para ajudar o mundo a aprender e superar o que passou.

“Acho que contar a história de diferentes maneiras é uma forma de lidar com o trauma. Pode ser incômodo relembrar dessas atrocidades, mas acho que não temos escolha. Quando fazemos um filme sobre isso temos a responsabilidade, como artistas, de fazer algumas perguntas e tentar entender um pouco mais. É muito importante que nunca nos esqueçamos disso”, conclui ele.

Veja o trailer do filme:

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