Em 2015, a imagem de um menino morto em uma praia do mar Mediterrâneo rodou o mundo e encheu os olhos de todos de lágrimas.
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Aos três anos, o sírio Alan Kurdi virou símbolo do drama que se tornou a crise internacional de refugiados, que tem obrigado centenas de milhares de pessoas a fugir de seus países por guerras ou perseguições políticas – drama ampliado quando outras nações se recusam a recebê-los.
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Foi inspirado por essa foto que o escritor Khaled Hosseini decidiu escrever “A Memória do Mar”. O livro é uma espécie de carta na qual um pai rememora ao filho o tempo em que aquela era uma família feliz, antes de a conjuntura política forçá-los a se arriscar em um barco em busca de uma alternativa de vida.
Esse é um drama que toca Hosseini de forma particular. Afegão de nascença, ele foi exilado pelos pais nos EUA devido ao golpe de Estado que se instalou em seu país em 1980.
Apesar de curta, a história é poética e tem seu caráter emotivo ampliado pelas belas ilustrações de Dan Williams, responsável por injetar cores e sonho nas memórias do pai narrador.
Comprar o livro também contribui para a causa. Best-seller com romances como “O Caçador de Pipas” e “A Cidade do Sol”, Hosseini vai reverter parte da renda obtida com a publicação para a Unhcr, a Agência de Refugiados das Nações Unidas.