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Dirigida por Miguel Falabella, Annie, o Musical dá lição de otimismo

João Caldas/Divulgação (Photo: Joao Caldas Fº)

A quantidade de crianças envolvidas em “Annie, o Musical” ajuda a explicar o porquê de só agora a produção ganhar uma versão brasileira.

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Dirigida e adaptada por Miguel Falabella, a produção sobre uma órfã de 11 anos que encanta um milionário durante o período da Grande Depressão nos Estados Unidos tem um elenco de 21 meninas que se revezam na pele das 7 garotas que habitam o orfanato da Sra. Hannigan.

A evolução do teatro musical no Brasil ajudou os produtores Cleto Baccic e Vinícius Munhoz a encontrar um time jovem à altura do desafio, incluindo o trio que se reveza como a protagonista, selecionado entre 3.500 crianças, e composto por Luiza Gattai, Maria Clara de Rosis e Sienna Belle.

Elas são as responsáveis por entoar “Tomorrow”, uma das mais emblemáticas canções da Broadway desde que a peça ganhou o Tony de melhor musical de 1977.

“[O compositor] Charles Strouse sabe escrever para criança cantar e usa notas próprias para quem tem 6 anos”, explica o diretor musical Daniel Rocha.

Fã da história, Ingrid Guimarães solta a voz em sua estreia no gênero como a dona do orfanato, enquanto Miguel Falabella ficou careca para encarnar o milionário Oliver Warbucks. “Se Al Finney raspou a cabeça [para o filme], quem sou eu para não raspar”, brinca ele, que descreve o personagem como um grande capitalista que se transforma por causa da garota.

Com versos como “O sol brilhará amanhã”, “Annie” é um alento de esperança e otimismo em tempos difíceis – daí a pertinência de montar o trabalho nos dias atuais.

Serviço Annie, o Musical

Teatro Santander (av. Juscelino Kubitscheck, 2.041, Itaim Bibi)
Quintas e sextas, às 21h; sábados, às 16h30 e 21h; Domingos, às 15h e 19h.
De R$ 75 a R$ 310.

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