Estreia na próxima terça-feira, 21, a terceira temporada do MasterChef Profissionais na tela da Band. Com o mesmo trio de jurados da edição com participantes amadores, o talent show exigirá cada vez mais dos candidatos ao prêmio máximo do programa.
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Durante a coletiva de imprensa de lançamento da nova edição, o chef francês Erick Jacquin falou sobre sua fama de exigente. «Do jeito que eu sou na televisão, eu sou na vida. Sou igual. Quando está errado, você deve falar que está errado», afirmou.
VEJA TAMBÉM O MasterChef mudou a cena gastronômica brasileira, afirma Ana Paula Padrão «Com os amadores, a gente fala de uma forma diferente. Já os profissionais, a gente deve respeitar porque são pessoas que deixam o momento da profissão deles para ficar conosco. Pode ser uma senhora que esteja há 40 anos no mesmo restaurante fazendo peixe ou um menino que saiu da faculdade», continuou. «Quem sou eu para falar para um profissional? Precisa criticar de uma forma elegante para não magoar ninguém. E deixar esse cara na postura certa para, depois do MasterChef, ele voltar para o trabalho dele sem vergonha nenhuma. Acho que isso é muito importante e a gente faz isso muito bem. A gente tenta respeitar ao máximo», completou Jacquin. Segundo o jurado francês, a maioria dos profissionais acaba cometendo erros por falta de familiaridade com algumas situações propostas. «Todo mundo pensa que profissional é chef de cozinha. Profissionais são todas as pessoas que trabalham nesse ramo, desde o moleque que vai começar agora até a senhora que está lá há 60 anos, fazendo a mesma coisa, mas que nunca pegou em um pedaço de chocolate nas mãos», explicou. «Porque o negócio dela é fazer peixe, que ela compra direto do pescador e faz uma moqueca. Ela é uma grande profissional, porque quando a gente vai no restaurante dela, a gente adora e ama. Mas quando ela entra na cozinha do MasterChef, para ela é mais complicado», explicou. «O MasterChef é uma caixa de surpresa. Todo dia, quando a gente chega lá no camarim e o Pato [diretor] explica mais a prova para gente, eu falo: ‘Nossa, eles não vão conseguir fazer. Eu não conseguiria. Onde é que você foi pegar esse negócio? Um dia eu gostaria de participar do programa para ver como seria», revelou. Por fim, Jacquin disse que o programa está sempre inovando e, por isso, cada vez mais exigente. «O MasterChef é sempre diferente, por isso que não cansa. Nunca é o mesmo [programa]. Ninguém cozinha igual. São personagens diferentes e as provas são diferentes. A dificuldade está crescendo e a exigência acompanha a dificuldade. A gente não vai abaixar a barra não», finalizou.