O diretor Craig Johnson passou dez anos tentando produzir a comédia romântica “Alex Strangelove”, na qual um estudante de ensino médio luta para fazer as pazes com sua sexualidade.
ANÚNCIO
Quando o serviço de streaming Netflix deu o sinal verde para a produção – que já está disponível na plataforma – não imaginava que, no meio do caminho, seria lançado o filme “Com Amor, Simon”.
Vale ressaltar que, apesar de rondarem em torno de protagonistas jovens e gays, há diferenças sensíveis entre as duas obras. Johnson, aliás, não se importa com a coincidência. Pelo contrário: ele diz que esse é um sinal de que a representação está melhorando cada vez mais nas telas.
Recomendados
A Netflix acabou de lançar uma série que foi rejeitada anteriormente pela Max: a crítica adorou
Os relacionamentos que Madonna teve: desde Sean Penn até seu último romance
O executivo de Os Simpsons explica por que decidiram matar um dos melhores amigos de Homer
Leia mais:
Cineasta sueco Ingmar Bergman é homenageado com mostra em São Paulo
Kate Middleton pode herdar título de nobreza de Diana; entenda
“Isso é algo que ainda não chegou em todas as áreas. Ainda há muito o que fazer em algumas partes do mundo, mas agora a história é diferente. A internet ainda estava começando quando eu estava no colegial. Sentia falta de uma representação gay. Eu nem sabia que isso era possível e ainda não tinha assumido minha sexualidade nem para mim mesmo”, afirma ele.
O filme acompanha os passos de Alex Truelove (Daniel Doheny). Prestes a sair da escola, ele se prepara para transar pela primeira vez com a namorada (Madeline Weinstein) enquanto curte sua popularidade na escola. Tudo muda quando ele conhece Elliott (Antonio Marziale), um adorável garoto que não esconde sua atração instantânea em Alex, que começa a se questionar se ele também poderia sentir o mesmo.
Apesar de escrito em 2008, o roteiro sofreu alterações para dar margem às mudanças de comportamento entre os jovens na última década.
“Uma das maiores mudanças foi que os estudantes se tornaram mais abertos e progressistas, e queria incluir isso. Com isso, a escola de Alex tem alunos gays e trans e é um ambiente no qual está tudo bem sair do armário. Esse não é mais um conflito externo, mas interno”, diz Johnson.
Confira o trailer do filme (em inglês):