Entretenimento

Amigos e familiares se despedem de Tunga em enterro no Rio

A despedida de Tunga, na tarde desta quarta-feira (8), no cemitério São João Batista, na zona sul do Rio, reuniu muitos amigos que acompanharam de perto o processo criativo de um dos nomes mais importantes das artes plásticas no Brasil. Ele lutava contra um câncer da garganta e morreu na tarde de segunda-feira, aos 64 anos.

ANÚNCIO

A cantora Marisa Monte trabalhou com Tunga em duas obras audiovisuais do artista, de quem se tornou amiga e fã. “É um cara que sonhava e fazia sonhar com a obra dele, que se permitia delirar. Isso é muito bom para a gente, ter um artista que possa nos transportar para outro nível existencial”, comentou a cantora.

Leia também:
Nome expressivo da arte contemporânea do Brasil, Tunga morre aos 64 anos
Artistas e chefs ‘brincam’ com a comida para discutir desperdício; veja galeria

Tunga nasceu Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, em Pernambuco, mas escolheu o Rio de Janeiro para viver. Por lá, se formou em Arquitetura e Urbanismo e começou a carreira nas artes plásticas ainda na década de 1970, com desenhos e esculturas.

Inovou e até incomodou ao misturar elementos como ossos, crânios, tranças, agulhas e redes numa obra carregada de simbolismo. A primeira exposição internacional foi na década de 1990, em Londres, e depois ganhou o mundo. Foi o primeiro artista brasileiro a ter uma obra exposta no Museu do Louvre, em Paris.

No Brasil, obras de Tunga têm presença marcante. Estão expostas no Instituto Inhotim, em Brumadinho, Belo Horizonte, que é o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Hoje, o instituto abriga duas galerias dedicadas ao artista plástico e prepara uma homenagem especial a Tunga.

“Nós vínhamos conversando com ele sobre isso e claro que agora temos a obrigação de seguir com essa história”, disse o ator Antônio Grassi, diretor executivo Instituto Inhotim.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias