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44% da população brasileira ainda não lê livros, aponta pesquisa Retratos da Leitura

O Instituto Pró-Livro (IPL) divulgou nesta última quarta, 18, os resultados da 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que foi realizada pelo Ibope entre novembro e dezembro de 2015 e traça o perfil do leitor brasileiro.

De acordo com o novo levantamento, feito com mais de 5 mil entrevistados, o país tem atualmente 56% de leitores, o que significa que 44% das pessoas ainda não lê. Ainda assim, esse número representa um aumento, já que em 2011 a marca era de 50% de leitores.

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Em média, o brasileiro lê 4,96 livros a cada ano, sendo que 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Desse número, apenas 2,43 dos livros foram terminados enquanto 2,53 foram lidos em partes. Número da última pesquisam mostram que antes os brasileiros liam somente 4 títulos por ano.

A Bíblia é apontada como o livro mais lido pelos entrevistados, não importando o nível de escolaridade. Por outro lado, 30% deles nunca comprou um livro.

Segundo o padrão da pesquisa feita pela IPL, é considerado leitor aquele que «leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses».

O novo levantamento também aponta diferenças entre os leitores do sexo feminino e do sexo masculino. O percentual de mulheres leitoras em 2011 era de 54% e em 2015 foi para 59%. Já os homens tiveram um aumento ainda mais expressivo, passando de 44% para 52%.

Um dado apontado pela pesquisa como preponderante para ajudar a elevar os indicadores de leitura é o nível de escolaridade dos leitores brasileiros. Em 2011, o percentual de pessoas não alfabetizadas ou que não frequentaram escola formal era de 9% e em 2015 esse número caiu para 8%.

Ainda de acordo com os dados, o melhor percentual de leitores está na região Sudeste, com 61%. A região Centro-Oeste ficou em segunda lugar, com 57%, e a região Norte em terceiro, com 53%.

«Este levantamento é fundamental para balizar novos programas e ações de incentivo à leitura, não só no aspecto quantitativo, como no qualitativo, tendo em conta que o livro é o alicerce da vida cultural do país, agente de transformação, fonte de conhecimento e prazer e incomparável instrumento para a construção da identidade de pessoas e nações», afirmou o presidente do Instituto Pró-Livro, Marcos da Veiga Pereira.

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