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Velório de Cláudio Marzo é aberto ao público no Rio de Janeiro

O corpo de Cláudio Marzo está sendo velado nesta quinta-feira, dia 26, no Memorial do Carmo, no bairro do Caju, Zona Portuária do Rio. Os fãs poderão se despedir do ator das 11h às 16h.

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Depois disso, ele será cremado conforme seu desejo. Apenas familiares e amigos próximos terão acesso à cerimônia.

O ator de 74 anos morreu no último domingo, dia 22, em consequência de um quadro de enfisema pulmonar e pneumonia. Marzo estava internado na Clínica São Vicente desde o dia 4 deste mês.

A demora para o velório se deu porque os familiares estavam aguardando a chegada de seu filho Diogo, do relacionamento com a atriz Denise Dumont, que mora na Austália.

Além dele, o artista deixou outros dois herdeiros: Bento, de seu casamento com a atriz Xuxa Lopes, e Alexandra Marzo, da união com Betty Faria. Atualmente, o ator era casado com Neia Marzo, com quem não teve filhos.

Internações

Nos últimos tempos, as internações eram frequentes da vida do artista. Em fevereiro deste ano, por exemplo, ele deu entrada na mesma clínica por problemas respiratórios.

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Em setembro do ano passado, Marzo também teve de ser internado por conta da pneumonia. No mês seguinte, ele foi submetido a uma cirurgia no aparelho digestivo. Já em novembro, um quadro de hemorragia digestiva e diverticulite o levou a ficar vários dias em observação.

Carreira

Cláudio Marzo começou a trabalhar na televisão aos 25 anos. Nascido em 26 de setembro de 1940 em uma família de operários de descendentes de italianos, ele integrou o Grupo Oficina, dublou filmes até que fez sua estreia na segunda novela exibida pela Globo, «A Moreninha», de Graça Mello, entrando para o primeiro time de galãs da emissora.

Em 1969, Marzo atuou ao lado de Regina Duarte em «Véu de Noiva», de Janete Clair, e caiu no gosto popular.

Depois disso, integrou o elenco de tramas importantes como «Irmãos Coragem» (1970), «Carinhoso» (1973), «Saramandaia» (1976), «Brilhante» (1981) e «Quem Ama Não Mata», minissérie de Euclydes Marinho (1982).

Após passar vários anos trabalhando na TV Globo, Cláudio foi contratado, no início de 1988, pela TV Manchete, onde viveu um dos personagens mais marcantes de sua trajetória: José Leôncio e o Velho do Rio de «Pantanal». A atuação lhe rendeu o Troféu Imprensa de melhor ator.

De volta à Globo em 1993, Cláudio Marzo integrou o elenco de «Fera Ferida», «A indomada», «Desejo proibido», «Mulheres apaixonadas» e a minissérie «Amazônia».

A carreira no cinema também não deixou a desejar. O ator participou de 35 longa-metragens, entre eles, «A Dama do Lotação», com Sonia Braga, e «O Homem Nu»,  pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado.

Seu último trabalho na televisão foi no seriado «Guerra e Paz», em 2008.

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