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Com um disco recém saído do forno, o pesado «SETEVIDAS», a cantora e compositora Pitty agora se aventura por uma nova área e poderá ser encontrada… nas livrarias. «Cronografia: uma Trajetória em Fotos» traz em suas 160 páginas, como o título entrega, registros fotográficos que passam por todas as fases da carreira da baiana, acompanhados por textos da própria Pitty.
No livro, os fãs poderão conhecer um pouco mais sobre a infância de Pitty, por meio de fotos pessoais dela se divertindo com a família nas praias de Salvador. O início da trajetória na música também está presente no livro, com uma Pitty ainda adolescente e tocando punk rock e hardcore com as bandas Inkoma (como vocalista) e Shes (como baterista).
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Nos anos 2000, a estreia na carreira-solo e a consagração artística ganham espaço, assim como o projeto Agridoce, que tem capítulos dedicados aos registro de clipes, shows e bastidores.
As fotos são assinadas por Caroline Bittencourt, Otavio Sousa, Rui Mendes, Sora Maia e Jorge Bispo. Em entrevista ao Metro Jornal, Pitty fala sobre o livro.
Metro Jornal: Como e quando surgiu a ideia de lançar «Cronografia»?
Pitty: Faz bastante tempo. Eu ficava vendo livros de fotos de bandas gringas e pensava «porque ninguém faz isso aqui?» Fiquei com vontade e fui conversando com os amigos fotógrafos, depois com a editora… um trabalho lento e cuidadoso, que finalmente está concluído.
No livro, você diz que «fazer clipes é uma possibilidade de brincar de ser o que quiser, de expressar ideias plasticamente». Na fotografia também é assim?
Também. É que o cinema ainda agrega texto e trilha sonora, além da fotografia. Por isso a coisa do videoclipe ser uma fusão de linguagens me agrada tanto.
Recentemente, você fez uma sessão fotos que acabaram virando a capa do seu novo álbum. Você sempre teve interesse em fotografia?
Sempre tive, mas dessa vez resolvi fazer mais seriamente, e compartilhar. Nunca tinha dividido isso antes. Mas é um hobbie, uma coisa amadora e feita com instinto. Sem pretensão alguma, só se expressar, mesmo.
Como foi rever cada fase de sua carreira ao escolher as fotos? Bateu nostalgia ou sentimento de missão cumprida?
Foi massa, uma coisa de autoconhecimento, e de reparar no tanto de coisa que aconteceu e como cada uma delas é um tijolo nessa construção. Não senti nostalgia, porque não tenho vontade de voltar a nada. Sou grata a tudo, mas quero é futuro. Também não sinto a missão cumprida, porque ainda falta tanto… estas etapas, sim, concluídas. Mas não tem fim, né? Não imaginava pragmaticamente chegar até aqui, mas sonhava e queria viver de música desde sempre.
Novo álbum, clipe, nova turnê, livro… Após um tempo afastada dos palcos, e passando por uma fase não tão boa, como é estar no meio disso tudo? O que tem sentido?
Plenitude e satisfação. Tem hora que fico meio histérica por não saber lidar direito com esse sentimento, acho que isso é felicidade. Valeu a pena tudo. Tô cheia de gás e doida de vontade de virar o mundo de cabeça pra baixo.