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‘Pantera Negra’ chega com trama politizada que celebra afrodescendentes

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Depois do público feminino ganhar o primeiro blockbuster em torno de uma grande super-heroína, com “Mulher-Maravilha” (2017), chega a vez da comunidade afrodescendente ver-se também espelhada em “Pantera Negra”.

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Produzido e estrelado por uma equipe majoritariamente negra, o longa promete se tornar um marco. A estimativa é que ele lucre US$ 150 milhões já em seu fim de semana de estreia, provando que representatividade pode, sim, ser lucrativa. No entanto, sua importância está mesmo na forma como ele destaca o protagonismo black.

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A trama é centrada em T’Challa (Chadwick Boseman), que herda a coroa do fictício país africano de Wakanda após ver seu pai ser morto em um atentado mostrado em “Capitão América: Guerra Civil”. (2016).

No trono, ele enfrenta um dilema: manter o isolamento de seu país, que garante a riqueza e o bem-estar da população local, ou compartilhar com o resto do mundo a evolução tecnológica desenvolvida ali? Esse questionamento se aprofunda quando ele é confrontado por Erik Killmonger (Michael B. Jordan), provavelmente o vilão mais complexo já apresentado pela Marvel nos cinemas.

A direção de Ryan Coogler (“Fruitvale Station”) se preocupa o tempo inteiro em fazer uma ponte entre passado e futuro, seja na rica trilha sonora – que passeia de ritmos tradicionais africanos ao hip-hop –, no figurino – que mescla trajes tradicionais e futuristas – ou nos rituais, que levam T’Challa a se ver despojado de seus poderes para duelar com líderes de outras tribos pela manutenção da coroa.

As mulheres ganham também um peso nunca antes visto em outro filme da Marvel. Elas são as responsáveis por manter a retaguarda do herói a partir do exército, liderado por Okoye (Danai Gurira), das habilidades de espionagem de Nakia (Lupita Nyong’o), par romântico do Pantera, e dos gadgets inventados por Shuri (Letitia Wright), a genial irmã adolescente de T’Challa.

Assista ao trailer do filme:

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