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4 distúrbios de sono que estão mais frequentes nas crianças

A pandemia mudou a rotina das crianças, trazendo uma série de prejuízos à saúde física e emocional dos pequenos. Queixas relacionadas aos distúrbios de sono se tornaram frequentes nos consultórios pediátricos. Cerca de 52% das crianças apresentam problemas no sono, segundo o estudo “Estresse tóxico infantil durante a pandemia de Covid-19”, que já ouviu mais de 4 mil pais e mães e foi realizado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa.  Confira os quatro distúrbios do sono que mais se agravaram entre as crianças durante a pandemia, segundo os especialistas:

Terror noturno: A criança acordar de repente aos gritos, chorando forte, parecendo estar em pânico. Às vezes, ela chega a se sentar na cama e se movimentar, mas não responde às tentativas de acalmá-la. Na verdade, a criança não está acordada, mas dormindo em uma fase dita sono não-REM. O terror noturno acontece sempre no mesmo horário da noite e aparece mais em crianças até os cinco anos de idade.

Sonambulismo: A criança se senta na cama e murmura palavras sem sentido durante alguns minutos, voltando a deitar-se e a dormir logo em seguida. Em alguns casos, ela pode perambular pela casa. Não é preciso acordá-la, apenas encaminhá-la de volta à cama. O distúrbio costuma atingir principalmente crianças entre 3 e 7 anos. 

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Despertar confusional: Trata-se de um despertar parcial, em que a criança abre o olho, mas não interage nem sabe o que está acontecendo. Ela pode apresentar fala arrastada, sudorese e comportamentos como choro inconsolável ou agressividade. Em geral, esse despertar dura poucos segundos, mas há situações em que leva até mais de uma hora.

Pesadelos: São mais frequentes na segunda metade da noite. A criança acorda assustada e relatando alguma história assustadora. Os pesadelos raramente incluem fala, gritos ou andar durante o sono.

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