Colunistas

Gasolina da Petrobras custa o dobro dos EUA

Desde que alterou sua política de reajustes há 10 meses, a Petrobras já tornou a gasolina e o diesel 55% mais caros para as distribuidoras, que, com os postos, impuseram aumentos criminosos ao País. Nos Estados Unidos, onde essa política é honestamente praticada, a gasolina custava R$2,15 e subiu 28,3% (R$ 0,60) no mesmo período. Hoje, nos EUA, a gasolina custa 76 centavos de dólar (R$ 2,75) quase metade dos R$4,99 cobrados por litro em postos de São Paulo.

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Assalto impune

A gasolina comum amanheceu R$0,50 mais cara na terça (15), em Brasília. Ninguém foi preso na Petrobras, distribuidoras ou postos.

Bolsa e bolso

A “alta internacional” é uma surrada mentira: o preço do barril negociado na bolsa de Nova York subiu 40% nos últimos 12 meses.

No mundo da ANP

A sempre omissa Agência Nacional do Petróleo (ANP) registra reajuste de apenas 15% em 12 meses na gasolina. Incompetência cega.

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Ordem é explorar

A Petrobras exporta 44,4% do petróleo que produz, mas, ao contrário de qualquer país produtor, não transfere benefícios disso à população.

Barroso: aliados da corruPção têm discurso libertário

Durante palestra na Escola Superior de Guerra (ESG), em Brasília, o ministro Luís Roberto Barroso defendeu a prisão preventiva nos casos de “corrupção serial”, até como medida de ordem pública. “O contrário é parceria com a Velha Ordem, com o modelo de desvio de dinheiro público.” O ministro do Supremo Tribunal Federal destacou ainda que “os grandes aliados da corrupção, no Brasil, fazem discurso libertário”.

Ele não fulanizou

Barroso não fez referência a colegas na palestra da ESG, mas os presentes se sentiram à vontade para interpretar suas palavras.

Livre interpretação

Cada frase de Barroso na ESG, sempre elogiada, foi interpretada na ESG como “recado” ou “resposta” a ministros dos quais tem divergido.

Tristeza e sofrimento

O ministro Luís Roberto Barroso surpreende os interlocutores com uma revelação: ele não fica feliz, até sofre, após altercações com colegas.

Pedala, Geraldo

O tucano Geraldo Alckmin anunciou a equipe econômica como se isso fizesse diferença. Em 4º ou 5º nas pesquisas, faz pose de presidente eleito enquanto deveria gastar sola de sapato pedindo votos.

Viagem em paz

O senador José Serra (PSDB) viajou em paz de Brasília para São Paulo, nesta quinta (17), no voo das 15h da Latam: mesmo enrolado na Lava Jato, não enfrentou qualquer tipo de hostilidade.

Tá feia a coisa

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que abriu mão da própria candidatura presidencial, acha que Alckmin talvez seja um bom nome para presidente, mas reconhece: “Ele não seduz o eleitor”.

Crédito no campo

O governo entregou em março quase 100 mil títulos definitivos de terra para assentados em todo o País. E ainda liberou R$12 milhões em crédito para os beneficiários pela regularização fundiária rural.

Maioria desconfiada

A pesquisa CNT/MDA divulgada esta semana mostra que o eleitor desconfia da isenção da Justiça brasileira: para 90,3% dos entrevistados, nossa Justiça “não trata todos de maneira igual”.

Pronto para votar

O deputado João Arruda (MDB-PR), relator da nova Lei de Licitações, garante que o projeto está pronto para ser votado. Cumprimos o cronograma com mais de 60 reuniões e audiências”, disse à Coluna.

Sem novidade

A ANS culpa a Lei 656 e resolução do Conselho de Saúde Suplementar pelos perversos “mecanismos de coparticipação e franquia”, utilizados em “mais de 50% de contratos”. A clientela é que sofre cada vez mais.

Origem é seu bolso

O PT admite gastos de R$495 mil na quermesse pró-Lula, em Curitiba. Foram R$285 mil com segurança, incluindo o “hotel de autoridades” e transporte. Segundo o partido tudo foi arrecadado com “vaquinha”.

Pensando bem…

…a política cruel de aumentos diários da Petrobras se transformou na ruína de quem precisa de gasolina e diesel para ganhar a vida.

Poder sem pudor: a comadre Jackie

O prefeito José Amâncio Costa, do interior paraense, dera o nome de personalidades importantes a seus sete filhos: Nelson, Maria Antonieta, Bismarck, Wilson, Getúlio, Juscelino e Kennedy. Para o batismo deste último convidara o próprio, que não pôde vir, mas foi representado pelo cônsul americano em Belém. Poucos meses depois, Kennedy foi assassinado. Amâncio chorou copiosamente a morte do xará de seu filho. E a quem tentava consolá-lo, ele respondia:

– O que me preocupa mesmo é a minha comadre Jacqueline…

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