A “CPI do Ouro Verde” ganhou ontem uma nova adesão. Além dos cinco que já haviam se manifestado – os dois do PT, Carlão e Pedro Tourinho; Marcelo Silva (PSD), Gustavo Petta (PCdoB) e Mariana Conti (Psol) – ontem foi a vez de o vereador Tenente Santini (PSD) anunciar sua adesão ao processo de investigação. “Não se trata de base ou oposição, nem de articular contra o governo, mas de dar uma resposta à população”, disse ele.

Santini disse ter ficado surpreso com declarações do líder de governo, Marcos Bernardelli (PSDB), segundo o qual, o rompimento do contrato com a Vitale, a exoneração do funcionário envolvido e a investigação do MP seriam as medidas adequadas para apuração das denúncias de desvios. “Engraçado, porque, no Congresso, o PSDB é o primeiro a falar de CPI, como fez com a JBS, por exemplo”, disse. O vereador Jorge Schneider (PTB) reagiu. Disse que “sempre” foi contra a contratação da Vitale para a gestão do Ouro Verde, mas não vai assinar a CPI. “Nós queremos a verdade, mas não de forma política”, disse. Para instalar a CPI é preciso 11 assinaturas. Como a chance de a CPI sair é mínima, um grupo distribuiu pizza na Câmara.

Orçamento

   Os vereadores aprovaram ontem o projeto de orçamento da cidade para 2018, mas foi criticado pela vereadora Mariana Conti. Segundo ela, a peça reproduz erros verificados em orçamentos anteriores. Para ela, o Executivo superestima receita e, depois, “vai à imprensa dizer que a receita está caindo”. Segundo a vereadora, há frustrações nas projeções nos últimos anos quatro anos. A previsão de um orçamento 5,7% maior que o deste ano. A previsão do governo é de R$ 5,698 bilhões em receitas, alta real de 3,2% sobre os R$ 5,392 bilhões válidos no atual exercício.

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