Colunistas

Projeto legaliza aumento de 500% do plano de saúde

O aumento abusivo de até 500% entre a primeira e a última faixa etária está entre os assaltos “legalizados” pelo projeto da nova Lei do Plano de Saúde, a ser votado nesta quarta-feira (29) na comissão especial da Câmara. O reajuste imposto a quem completa 59 anos (para burlar a lei que o proíbe aos 60) pode ser dividido, mas as empresas poderão fixar outros aumentos para “compensar” o “benefício” do parcelamento.

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Pilatos de idosos

Em vez de proibir, o projeto relatado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) autoriza o reajuste abusivo para cliente após os 59 anos.

A raposa decide

Não serão proibidos reajustes abusivos quando idosos perdem renda e precisam de médico. A decisão de explorá-los ou não será do plano.

A volta dos abusos

Para alegria dos planos de saúde, o projeto revoga a lei 9.656/98, fazendo o Brasil retroceder nos abusos praticados nos anos 1990.

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Não têm pais, nem avós

Os idosos serão expulsos dos planos de saúde por não poderem pagar, como ocorria antes do Estatuto do Idoso e da lei nº 9.656/98.

Temer veta críticas ácidas no programa do PMDB

Conhecido pela educação polida, o presidente Michel Temer vetou trechos “duros demais” contra adversários, no programa do PMDB na TV, nesta quinta (30). De nada adiantou ser lembrado dos ataques que ele próprio sofreu desses adversários. Ele cortou, por exemplo, trechos sobre declarações de Dilma Rousseff, como quando ela homenageou a mandioca. “Seria indelicado da nossa parte”, justificou o presidente.

À moda antiga

É ampla a coleção de asneiras de Dilma, no exercício do mandato. Mas Temer é um cavalheiro à moda antiga. Acha o fim atacar mulheres.

Estocando vento

Em uma dos seus disparates mais ridicularizadas, Dilma teorizou sobre a possibilidade de o Brasil “estocar vento”.

Trama golpista

O programa do PMDB, de dez minutos de duração, descreve a “trama arquitetada para derrubar o presidente Michel Temer”.

Leilão suspenso

A pedido de Maurício Quintella (Transportes), o ministro Fernando Filho (Minas e Energia) suspendeu o leilão do Terminal de Álcool de Maceió, dia 7. Esta coluna alertou para os prejuízos ao Nordeste.

Ocupação esperta

A estatal Transpetro, subsidiária da Petrobras, explora o Terminal de Maceió de maneira precária, sob liminar. Além de suspender o leilão, o ministro Maurício Quintella pretende antes licitar a área do terminal.

A vida melhorou

Para um terço da população brasileira, exatos 33,3%, a vida da família melhorou desde a saída de Dilma Rousseff da Presidência. Pesquisa Paraná mostra também que 36,8% não viram mudança no seio familiar.

Incoerência

Para o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), é “incoerência brutal” procuradores se reunirem no Rio clamando contra o foro privilegiado, enquanto outros procuradores buscam no STF “foro privilegiadíssimo” para não depor na CPI mista da JBS, da qual ele é relator.

Perdeu a fala

O não-depoimento do corruptor Joesley Batista à CPI da JBS virou motivo de piada entre parlamentares. Para um deles, o bem sucedido açougueiro não precisa falar mais nada porque “tá tudo gravado”.

Indústria

A entidade que processa a produtora da série de jogos Fifa, pedindo R$ 50 milhões, é a mesma que exigia R$ 300 milhões da TV Globo por “uso de imagem” supostamente representando jogadores. Perdeu.

Interino não dá ibope

Audiência sobre futuras ações do Ministério da Transparência foi das menos concorridas do ano. Com o ministro interino Wagner Rosário, só dois deputados estavam presentes durante a maior parte da reunião.

É bom chamar a polícia

O motorista usou o carro de senador placa 42, ontem, no Lago Norte, como se fosse carro de corrida, em alta velocidade. O Senado garante que a placa “não está em uso”, o que é ainda mais grave.

Pensando bem…

…#vamovamoChape!

Poder sem pudor: o maior adversário

O marechal Henrique Teixeira Lott foi, ele próprio, seu maior adversário na disputa presidencial de 1960. Certa vez, na TV, perguntaram de quem era a culpa pela inflação. Sua resposta: “A mulher”.

– Por que? – espantou-se o entrevistador.

– A mulher coloca o feijão no fogo e vai tagarelar com a vizinha. O marido diz que está precisando de cueca. Ela vai ao armarinho da esquina e o turco a convence a levar uma dúzia. A mulher compra e a inflação sobe. É o caso de perguntar: para que um operário precisa de doze cuecas?

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