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Passam bem escorpiões encontrados na Câmara

Passam bem escorpiões encontrados na Câmara

A Câmara dos Deputados encontrou mais de uma centena de escorpiões em suas dependências, nos últimos dias. Apesar de perigosos, eles não podem ser eliminados para que a Zoonoses identifique a espécie e faça as anotações estatísticas, como manda a lei. Os brigadistas explicam que, com o retorno das chuvas, os bichos peçonhentos buscam alimento (baratas) e também o calor na Câmara.

Alerta parlamentar

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Apesar do alerta, não há registro de deputado picado por escorpião, à exceção de Heráclito Fortes (PSB-PI), em um restaurante de Brasília.

Grande susto

Um assessor parlamentar ficou muito nervoso quando um escorpião caiu sobre o seu paletó dentro de um dos elevadores do Anexo 4.

Dedetização zero

Servidores reclamam que, apesar da infestação, não existe previsão para dedetização. “Estão esperando morrer alguém”, reclamam.

Concorrência é grande

Os relatos são de invasão geral: escorpiões têm sido encontrados em corredores, banheiros, gabinetes… Mas eles parecem evitar o plenário.

STF julga se teto constitucional
vale para ‘pecúnia’

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará uma ação na qual tem interesse: a aplicação do limite (teto) constitucional a pagamentos de licenças-prêmio transformadas em dinheiro no ato de aposentadoria. São as famosas “pecúnias’. A ação no STF foi proposta pelo Estado de São Paulo, que recorre de decisão do Tribunal de Justiça, cujos juízes decidiram não aplicar o teto na “pecúnia” de servidores estaduais.

O que é ‘pecúnia’

Ao contrário do setor privado, a cada 5 anos o servidor tem férias de 3 meses, mas opta por recebê-las em dinheiro quando se aposenta.

Grana preta

Totaliza inacreditáveis R$ 298 milhões a conta de “pecúnias” devidas a 3,2 mil servidores do governo do DF que se aposentaram em 2017.

Causa própria

Um agente fiscal de rendas da Secretaria de Fazenda de São Paulo ajuizou ação para excluir a pecúnia do limite constitucional.

Multa virou bom negócio

As multas eleitorais fixadas pela Justiça Eleitoral voltam aos cofres dos  partidos. O PT de Lula embolsou
R$ 6,6 milhões de todas as multas eleitorais recolhidas este ano. O PSC de Jair Bolsonaro, R$ 1,2 milhão.

A toque de caixa

Com a reforma da Previdência ainda restrita à Câmara, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiu priorizar os projetos de segurança pública. “Aprovação a toque de caixa”, disse um assessor.

Ministros, não candidatos

A reforma ministerial de Michel Temer será concluída até dezembro, e prevê a substituição de 17 ministros que serão candidatos em 2018, além, claro, de demissões óbvias, como a de Luislinda, a “escrava”.

Guerra santa

No governo, chamam de “guerra santa” a briga para reformar a Previdência e acabar com a lógica perversa em que a esmagadora maioria dos aposentados sustenta uma “casta de privilegiados.”

Só após o carnaval

Após o feriadão de dez dias, a Câmara só volta ao trabalho na terça-feira (21). Mas só até a semana de 18 de dezembro, começo do “recesso de fim de ano”. Trabalho em 20 de fevereiro, após o Carnaval.

Nada a dever

Proposta do deputado André Figueiredo (PDT-CE) proíbe magistrados de julgar casos envolvendo quem os nomeou. Se a regra existisse no julgamento do mensalão, apenas três ministros do STF teriam julgado a gangue do PT: Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes.

O nome dele

O suplente que vai ser senador por 121 dias, Wilmar Lacerda (PT-DF), é apontado pelos próprios petistas como um dos grandes responsáveis pelos acordos salariais que quebraram o governo do Distrito Federal.

Caiu quase nada

A parcela do orçamento gasto pelas Forças Armadas com a folha de pessoal (salários e pensões) caiu pela primeira vez entre 2016 e 2017: passou de 74,6% do orçamento total (de R$ 94 bilhões) para 73,8%.

Pergunta no plenário

Com a Câmara infestada por escorpiões, surgiu uma dúvida ornitológica: tucano come escorpião?

Poder sem pudor: Fuga sem destino

O governador Ildo Meneghetti dormia, na madrugada de 31 de março de 1964, quando eclodiu o golpe militar. Acordou-se assustado com a multidão que ocupava o Palácio Piratini, convocada por Leonel Brizola. Meteu-se no carro e saiu da cidade em disparada. Cansado, acabou dormindo novamente. A certa altura, foi despertado pelo motorista.

– Chegamos aonde? – perguntou Meneghetti, esfregando os olhos.

– Em Passo Fundo, governador, como o senhor mandou.

– Você se enganou, rapaz. Eu disse “pise fundo”!

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