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Faltou coragem?

Rose1 rose-guglielminetti colunistaDepois de uma defesa veemente ontem no início da sessão do seu projeto que proíbe a adoção de ideologia de gênero, o vereador Campos Filho (DEM) recuou após perceber que poderia perder no voto. Ele apresentou um requerimento de retirada do projeto. A oposição a Campos aproveitou e chamou ele “para o pau”. “Coloca em votação”, disseram os parlamentares. Para aprovar a proposta, são necessários 22 votos, porém, na sessão de ontem estavam apenas 25 parlamentares. “Não temos os 22 votos favoráveis”, disse Jorge Schneider (PTB). Alguns parlamentares que votariam dando voto favorável ao projeto faltaram. A discussão entre os parlamentares contrários e favoráveis acirrou ainda mais o “fosso” entre os dois lados. Na verdade, beirou ao ódio. “Campinas não é lugar de bagunça”, disse o petebista. “A cidade tem princípios libertadores”, rebateu Paulo Bufalo (PSOL). “Eu não vou à igreja pedir votos porque as pessoas vão lá para exercer a fé”, disse Gustavo Petta (PCdoB). “Minoria tem de se ferrar”, foi a frase de Cid Ferreira (SDD). “Menino é menino, menina é menina”, disse Edson Ribeiro (PSC). Enfim, o debate foi sofrível. Já do lado do plenário, a disputa foi acirrada.

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Sem repercussão 

O encontro do PDT no fim de semana não fez tanto barulho quanto os pedetistas esperavam. O comentário entre os políticos foi o comentário de que o ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), mesmo com os direitos políticos cassados até 2020, poderia insistir e lançar o seu nome como candidato a prefeito. No fundo, o que dizem é que ele mesmo sabendo que pode ser barrado pela Justiça Eleitoral quer dar um pouco de trabalho nas eleições do ano que vem.

 

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