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Gre-Nal complicado para todos

reche-3Roger arrancou bem no Grêmio e também vive um período de turbulência. Nem tanto de desempenho, mas de resultado. Crise não se fabrica. Aparece. O Inter vai com interino. Ainda assim, se perder, a onda vai se avolumar. Mesmo com técnico novo, que outra vez não é o primeiro da lista. O Grêmio continuará seu tranco normal. Quando começou a competição achei que o Tricolor ficaria do 8o ao 10o lugar. Está no limite. O Inter jogava a Libertadores. Ainda acho que se fizer tudo com seriedade e concentração, reage. Do contrário, vale o que disse depois de Inter x Atlético-MG pelo Brasileirão. Neste pandemônio que virou o clube, o futuro é incerto. Sem tesão não se vai a lugar nenhum. Vejam o River. Time relativamente  fraco, remendado, mas aguerrido, é campeão da América. O Tigres, se viu na final, que não era melhor que o Colorado. Foco, tesão, concentração, seriedade, direção agindo, pagamento em dia, repetição de time. Tudo isso somado pode dar caneco. Do contrário, da derrocada.

Saída – Falaram-me que não foi tão pacífica a saída de Diego Aguirre. Há algum tempo ele não tinha aproximação com o presidente. Quarta, Vitorio foi cobrar em alto tom de Aguirre e dos jogadores, e ouviu o que não queria escutar. Vitorio pegou a chave do vestiário sete meses depois. Tomara que não seja tarde. E o presidente ainda vai colocar mais um no vestiário: Chumbinho. E em qual função?

Presidente da República – A presidente Dilma vetou a tentativa dos clubes de fazer prevalecer a ideia de indenizar os jogadores dispensados, com contrato longo, pagando só 50% do valor do acordo. Como era antigamente. Foi ela quem modificou para que se pague todo o contrato. Agora não deu o braço a torcer. Os clubes ficam encurralados. Fazem contratos longos para terem alguma garantia, e depois ficam a mercê da produtividade. Esta é uma atividade diferente, mas a presidente entende que não. Vejam o exemplo de Kleber e agora Anderson. O atacante arrombou os cofres do Grêmio. E agora pode se repetir com o meio-campo colorado. E tem o Réver, o Nílton… Etc.

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Baixinhos – Renan Marsiaj Oliveira, um dos responsáveis pela base do Inter, é contra os baixinhos. Ele faz exame nos jogadores de 16 anos. Se não tiverem mais como crescer, entende que devam ser mandados embora para abrir vaga. A menos que sejam extraclasse. Para ele, atleta tem que ter mais de 1m70m, ou ser muito acima da média.

Caciques – Não existem mais caciques para comandar as eleições do Grêmio. O novo protagonista será Romildo Bolzan Júnior.  Odone não tem mais espaço, Guerreiro, todos nós sabemos o que houve, e Koff encerrou sua trajetória. Espaço aberto para Homero Belini Júnior, que voltou a falar.

Aránguiz – Incrível o que o chileno está fazendo com Sonda. Que esteja magoado com o Inter porque ganha metade que Anderson, ainda vá lá, mas e o Sonda que o bancou quando precisou?

Sul-Minas – Quando era para revolucionar o futebol brasileiro os dirigentes liderados por Teixeira, Koff e Carvalho deixaram o Fernando Miranda (que presidia a liga na época) na mão. Agora querem inventar um monstrengo para atrapalhar o primeiro semestre. Não serve para nada.

Jornalista com 31 anos de experiência em rádio, TV e jornal, Luiz Carlos Reche cobriu sete Copas do Mundo. Além do Metro Jornal, tem comentários na Rádio Bandeirantes FM 94,9 e AM 640, BandNews e Band TV. Na rádio, ainda apresenta o “Esporte Notícia 2a Edição” e o “Apito Final”.

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