Você já passou pela experiência de girar o YouTube horizontalmente e — bum! — a imagem aumentar o zoom e cortar metade da cena? Não é alucinação: é um recurso chamado Zoom Automático que chegou ao aplicativo para Android e, para muitos, arruína a experiência.
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A boa notícia: o Google está prestes a adicionar um recurso para desativá-lo e devolver o controle ao usuário. Respiramos aliviados.
O que é “zoom automático” e por que é tão irritante?
A ideia parece boa no papel: o vídeo se ajusta automaticamente para preencher a tela do seu celular. O problema surge quando o quadro original não se ajusta ao formato da tela; o algoritmo corta as bordas para “preencher” a superfície.
O resultado: você perde parte da ação, legendas cortadas, legendas incompletas e, às vezes, piadas visuais desaparecem. Para piorar, isso não acontece o tempo todo ou com todos os vídeos, então a experiência parece inconsistente.
Observação: isso não é o mesmo que “Zoom para Preencher a Tela”
O YouTube já tinha um recurso chamado “Zoom para Preencher a Tela”, que você pode ativar ou desativar conforme desejar. A novidade é que o Zoom Automático é ativado automaticamente sob determinados critérios e, atualmente, não há uma opção global para desativá-lo.
Alguns usuários confundem os dois porque ambos acabam preenchendo a tela, mas um é sua decisão, enquanto o outro toma a iniciativa.
O que está por vir: uma opção para dizer “não” ao corte
De acordo com a análise da versão 20.32.32 do aplicativo, o código já inclui referências a uma opção manual para o Zoom Automático.
Tradução: Quando o Google habilitar, você poderá acessar as configurações e decidir se deseja que o YouTube corte para você ou respeite totalmente o quadro original. Não há uma data oficial, mas o fato de estar no APK sugere que pode chegar em breve.
O que você pode fazer enquanto isso?
Se você encontrar cortes inesperados, toque na tela e procure o botão Zoom Automático para retornar ao formato normal. Em alguns modelos, o movimento de pinça para fora/dentro também retorna ao quadro original.
Outra tática prática é manter o aplicativo atualizado: alguns usuários ainda não receberam o recurso e outros o veem com menos frequência em versões recentes. E se você não atualiza o Android ou o YouTube há muito tempo, pode estar “seguro” sem querer.
Por que essa mudança importa?
Porque as pessoas não assistem apenas a vídeos: elas leem legendas, analisam detalhes, acompanham gameplays com HUDs e assistem a análises em texto.
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Recortes agressivos podem arruinar tudo isso. Dar ao usuário a opção de escolher é a coisa mais saudável a se fazer: se você quiser preencher a tela para assistir a um vlog, vá em frente; se estiver assistindo a um filme cuidadosamente composto, desligue o aparelho e pronto. Menos surpresas, mais controle.

