Ciência e Tecnologia

Robôs humanoides estão chegando, de acordo com Sam Altman: “Vai parecer muito ficção científica”

Parece que ainda não estamos prontos

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CEO da OpenAI, Sam Altman em um evento em Cupertino, Califórnia, em 10 de junho de 2024. (AP foto/Jeff Chiu) AP (Jeff Chiu/AP)

Entre carros autônomos circulando por cidades como São Francisco e modelos de IA cada vez mais inteligentes, há um novo ator prestes a surgir: robôs humanoides.

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A tecnologia está avançando a passos tão gigantescos que nem parece mais o futuro: parece ficção científica se tornando realidade. E de acordo com Sam Altman, CEO da OpenAI, ainda não estamos prontos.

Em entrevista à Bloomberg, Altman não apenas admitiu que esse momento chegará, mas que será tão impressionante quanto desconcertante.


Embora o debate atual gire em torno da inteligência artificial, ele acredita que ver androides caminhando ao nosso lado terá um impacto visual e emocional muito mais profundo. “Não creio que o mundo já tenha vivenciado o momento dos robôs humanoides”, disse Altman.

“Vai parecer muito ficção científica.”

Robôs andando pela rua… e fazendo tarefas?

Altman imagina um cenário em que você sai de casa e se depara com vários robôs na calçada: ajudando, carregando coisas, trabalhando ou simplesmente se movimentando, como se fossem apenas mais uma parte da rotina urbana. Para ele, esse será o verdadeiro ponto de virada.

Não se trata apenas de software em nuvem, mas de uma presença física e cotidiana que alterará completamente a maneira como percebemos o mundo.

E ele está certo: por mais impressionante que o ChatGPT ou um carro autônomo possam ser, nada se compara a um robô em forma humana que olha para você e responde enquanto carrega suas compras.

O que os robôs humanoides representam na vida real?

Além de parecer emocionante para os fãs de Star Wars, a chegada de androides funcionais tem implicações profundas na vida profissional.

Assim como a IA está começando a automatizar tarefas intelectuais, robôs humanoides podem automatizar tarefas físicas, preenchendo empregos em fábricas, armazéns, centros de logística e muito mais.

A vantagem para as empresas? Robôs que não precisam dormir, não recebem horas extras e podem trabalhar sem parar. A desvantagem para os humanos? Uma possível redução significativa em empregos automatizados.

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Quais empregos sobreviverão a essa revolução?

Em meio ao debate sobre automação, Bill Gates também ofereceu recentemente sua opinião. De acordo com o cofundador da Microsoft, há três áreas que a IA e os robôs ainda não serão capazes de substituir totalmente:

  • Biologia
  • Energia
  • Programação

Esses campos exigem um nível de abstração, criatividade e compreensão do mundo físico que, pelo menos por enquanto, continua sendo domínio da humanidade.

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