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Aos 44 anos, mãe sofre AVC após aula de spinning e faz um alerta

Ela compartilhou um importante sinal de alerta e agora busca inspirar outras pessoas em suas fases de recuperação.

Nicola sofreu um AVC após uma aula de spinning.
Nicola sofreu um AVC após uma aula de spinning. (Reprodução / Mirror)

Uma mãe de 44 anos revelou ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após uma aula de spinning. Agora, Nicola Shaw busca compartilhar sua história para inspirar outros sobreviventes e alertar as pessoas sobre os sinais de alerta que podem salvar uma vida.

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Conforme publicado pela Crescer, Nicola sofreu o AVC no dia 16 de dezembro de 2022, ela revela que inclusive acreditava estar mais saudável do que nunca devido a uma nova rotina adotada. “Em 2022 eu comecei a treinar indo para uma aula de spinning três vezes por semana, uma aula de força também 3 vezes na semana e uma aula de HITT uma vez por semana. Eu estava mais em forma, forte e saudável do que me sentia há anos”.

Ela então revela que estava na aula de spinning quando teve o derrame, e a primeira percepção de que algo estava errado foi inesperada. “Enquanto caminhava pelo corredor depois da aula, tive o que descreveria como uma situação fora do corpo. Era como se eu estivesse olhando para mim mesma e perguntando: ‘Quem é aquela com o braço direito mole?’”.

“Tentei mover meu braço e ele simplesmente caiu. Eu também tive dormência no lado direito do corpo, pontadas e minha língua parecia que não cabia na minha boca, como se estivesse muito inchada. Quando tudo passou fui para meu carro, achei que tivesse sido apenas temporário”.

Ela buscou por atendimento médico

Nicola explica que ainda conseguiu chegar em casa e acionou uma amiga que é enfermeira. Ela foi orientada a buscar por um atendimento médico especializado e foi acompanhada pelo marido ao Hospital.

Segundo Nicola, durante o trajeto entre sua casa e o Hospital ela voltou a sentir os sintomas iniciais, mas de forma mais intensa. Na época, devido as restrições geradas pela Covid-19, ela precisou encarar as etapas de atendimento médico sozinha, e teve até mesmo dificuldades de explicar sua situação para a equipe hospitalar.

“Ouvi a mensagem urgente da equipe de AVC e a enfermeira me transferiu para outra sala. Um médico explicou que precisava descartar a possibilidade de AVC por conta dos meus sintomas e fui levada para a tomografia computadorizada”.

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Após fazer diversas tomografias, o diagnóstico veio somente na próxima semana, após uma ressonância magnética.

“Saber que tive um derrame aos 40 anos sem nenhum sinal de alerta anterior foi inacreditável. Na época eu ainda tinha fraqueza, mas conseguia movimentar o lado direito do corpo. Meus movimentos eram lentos e fracos e eu estava determinada a fazer as coisas.

No entanto, depois de passar por momentos complicados ela ainda encontrou dificuldades para fazer um acompanhamento médico adequado. “Quando liguei, disseram que por estar perto do Natal eles não estavam marcando consultas e que eu deveria ligar de novo no Ano Novo”.

Foi com apoio da Northern Ireland Chest Herar and Stroke, uma instituição de caridade da Irlanda do Norte, que Nicola conseguiu ter apoio nos momentos de recuperação. Ela também passou por uma cirurgia para corrigir um buraco no coração que pode ter causado o derrame.

Sinais de alerta

Diante da situação, Nicola agora alerta as pessoas sobre percepções erradas a respeito dos derrames. “As pessoas têm a percepção errada de que, porque não tenho o rosto caído ou porque minha fala não está arrastada, não posso ter tido um derrame”.

“Está sendo útil poder aumentar a conscientização e destacar às pessoas que você pode ter um acidente vascular cerebral em qualquer idade e fase da vida. Como sociedade, tendemos a pensar que o AVC é algo que afeta apenas pessoas mais velhas, e isso tem que mudar”.

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