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Um dos homens mais tatuados do mundo revelou o motivo que o levou a se tatuar

Ele começou a se tatuar quando a filha tinha apenas 2 anos de idade e estava internada por conta de uma rara condição de saúde.

Chris Dalzell é o homem mais tatuado da Irlanda
Chris Dalzell é o homem mais tatuado da Irlanda (Reprodução / The Mirror - Chris Dalzell)

O homem mais tatuado da Irlanda, e um dos mais tatuados do mundo, revelou os motivos que o fizeram preencher seu corpo com mais de 600 tatuagens diferentes. Para Chris Dalzell, as tatuagens foram uma forma de lidar com uma rara condição de saúde de sua filha.

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Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, Chris revela que suas tatuagens foram uma forma de tentar lidar com um raro diagnóstico médico recebido por sua filha Jéssica. A menina, que agora tem seis anos, sofre com a síndrome de Ehlers-Danlos, uma rara condição que afeta os tecidos conjuntivos.

Recentemente ele adicionou duas novas peças às suas costas, próximas ao retrato de sua filha. Apesar de seu significado pessoal, as novas tatuagens de Chris são alvo de críticas e polêmicas já que retratam os irmãos Ronnie e Reggie Kray, gângsteres gêmeos que atuaram na região leste de Londres durante os anos 50.

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Ele explicou o significado

Segundo Chris, a peça não se trata de uma homenagem aos gângsteres, mas tem a intenção de resgatar a noção de “lealdade” relacionada com eles. “Os Kray estão ao lado dela como se estivessem protegendo minha filha. Eu escolhi eles por serem figuras famosas e bem conhecidas”.

A polêmica tatuagem fica nas costas de Chris.
A polêmica tatuagem fica nas costas de Chris. (Reprodução / The Mirror - Chris Dalzell)

“Sei que eles têm uma reputação bem ruim, mas eles sempre reforçaram as questões de lealdade. Foi mais um sinal de proteção. Sei que se eu sair por aí sem camisa as pessoas vão entender”, conta Chris.

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Durante seus dois primeiros anos de vida, Jéssica ficou grande parte do tempo no hospital, e as tatuagens entraram na vida de Chris como uma maneira de lidar com a dor causada pela situação: “As tatuagens começaram como sendo minha forma de lidar com isso”.

“Quando ela estava em casa descansando, um amigo tatuador veio até aqui e me tatuou. Ele vinha 3 vezes por semana e me tatuava por 8 horas seguidas em cada dia”, revela.

Para ele, a parte mais difícil foi lidar com a condição médica da filha: “Vê-la com os tubos no hospital foi mais do que eu consegui aguentar”.

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