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Jovem mineira que descobriu asteroide vai fazer curso de astronauta na NASA

Ela disse que sonha em se tornar a primeira mulher brasileira a ir ao espaço

Jovem Laysa Lage, que descobriu asteroide, vai fazer curso de astronauta na NASA (Reprodução/Arquivo pessoal)

A jovem Laysa Peixoto Sena Lage, de 18 anos, que descobriu um asteroide ao analisar imagens do computador de casa, em Contagem, em Minas Gerais, foi selecionada pela NASA para um treinamento para ser astronauta. Em entrevista ao G1, ela falou sobre o sonho de viajar ao espaço.

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“Serei tripulante da Expedição 36 do curso Advanced Space Academy da NASA, em que serei treinada como astronauta. Esse é um grande passo na minha jornada até me tornar a primeira mulher brasileira a ir ao espaço, que é meu maior objetivo”, disse ela.

A jovem descobriu o asteroide em agosto do ano passado e disse que acredita que o feito a ajudou a ser escolhida para o curso. Ela viaja aos Estados Unidos no próximo dia 24, onde deve permanecer por um mês.

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“Estou muito animada para o treinamento. Estou me preparando para os desafios que fazem parte de uma missão espacial e nada é mais empolgante que isso”, contou ela.

A jovem também levou a medalha de prata na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, em 2020, e chegou à final da Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica, sendo contemplada com a de bronze.

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Asteroide

Laysa descobriu o asteroide para a NASA em agosto passado e o batizou de LPS 003, suas iniciais.

Ela contou que se interessou pelo tema no início do ano passado, quando viu no site da agência norte-americana a campanha de “caça asteroides”. O projeto é realizado em parceria com a The International Astronomical Search Collaboration.

“Desde o início do ano, participo da caçada aos asteroides da NASA. Eu vejo as imagens pelo telescópio e estudei o sistema solar do instituto no Havaí. Analiso pixel por pixel da imagem, percebo algumas características e valores. Aí fui enviando relatório para eles. Depois de um tempo, eles comprovaram que era um asteroide mesmo e, por enquanto, ele terá as iniciais do meu nome. Ganhei até certificado”, contou Laysa.

Na época, ela ainda estava no 2º período de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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