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Preso por engano, ele passou 43 anos atrás das grades

Depois de passar 43 anos atrás das grades por um erro judicial, Kevin Strickland foi solto nesta terça-feira.

Jovem de 15 anos é condenado pela morte de garoto de 12 anos.
Representação (VBlock por Pixabay)

Kevin Strickland, de 62 anos, foi absolvido e solto nesta última terça-feira. Ele passou 43 anos preso por conta de um erro judicial em um caso de triplo homicídio.

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Conforme a notícia divulgada pelo Meganoticias, em 1979 ele foi condenado à prisão perpétua em um caso de homicídio triplo ocorrido um ano antes dem Kansas City, Missouri.

A promotoria decidiu que o homem havia sido condenado por engano e, após uma analise recente do caso, optou por libertar imediatamente Strickland.

Com sua liberdade conquistada após 43 anos atrás das grades, Strickland se tornou um dos homens que mais tempo passou atrás das grades de forma injusta, nos Estados Unidos.

Registros da Universidade de Irvine, na Califórnia e em Michigan mostraram que cerca de 2500 pessoas foram absolvidas pela justiça nos últimos 30 anos. A média de tempo de prisão destas pessoas varia em torno de 13 anos e 9 meses, sendo que o tempo máximo foi de 47 anos e 2 meses.

Ele foi considerado inocente após 43 anos de prisão

O homem, cujo primeiro julgamento foi anulado pela justiça, foi considerado culpado em um segundo julgamento realizado em 1979. O crime em questão compreendia o assassinado de três pessoas em 1978. As vítimas foram amarradas e baleadas.

Na época, Cynthia Douglas, a única sobrevivente, identificou Strickland como um dos quatro responsáveis pelo crime, mas tempos depois ela retirou seu depoimento.

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Dois dos homens condenados pelo crime disseram que ele não estava envolvido no caso, e identificaram os outros dois participantes.

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Além de não ser identificado pelos autores do crime, também não haviam evidências que ligassem Strickland ao caso. Ele inclusive chegou a fornecer um álibi para o dia e hora do assassinato.

Para o juiz, “Strickland foi condenado somente com base no depoimento da testemunha, que posteriormente se retratou. Nestas circunstâncias únicas, a confiança da Corte na condenação está tão abalada que não pode ser mantida e ela deverá ser anulada”.

Jean Peters Baker, procurador do caso, comemorou a decisão: “Isso traz justiça, finalmente, para um homem que sofreu como resultado dessa condenação injusta”.

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