Na madrugada de 7 de julho de 2021, um grupo de homens assassinou a tiros o presidente do Haiti, Jovenel Moïse, em sua residência em Porto Príncipe. Sua esposa, Martine Moïse, foi ferida e também precisou ser hospitalizada.
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O líder de estado sucedeu Michelle Martelly em 7 de fevereiro de 2017 e liderou uma administração turbulenta, com acusações de corrupção que geraram manifestações violentas ao longo dos quatro anos. Em 2021, as pessoas exigiam sua renúncia.
Com vídeos que mostram a captura de mercenários, o jornal Tele Sur confirma que sete envolvidos no assassinato foram abatidos e seis capturados.
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#ENVÍDEO 📽️| Autoridades informaron que hasta el momento hay 7 mercenarios abatidos y 6 capturados pic.twitter.com/TZN3l99Tsb
— teleSUR TV (@teleSURtv) July 8, 2021
O Haiti vive uma forte instabilidade política e teve mais de 20 governos após a ditadura sangrenta e brutal do regime de François Duvalier e seu filho que durou até 1986.
A isso se soma a intervenção militar em 2004, quando o presidente Jean Bertrand Aristide foi deposto, uma presença armada que foi reforçada anos depois do terremoto de janeiro de 2010 e que deixou uma longa história de abusos, entre os estupros de menores que envolvem forças de paz da ONU.