Uma denúncia anônima de trabalho escravo levou a Justiça Trabalhista a uma residência em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, onde os fiscais descobriram uma senhora de idade que trabalhava em troca de moradia, roupa e comida nos últimos 35 anos.
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O caso aconteceu em 2017 e agora a Justiça deu a sentença final sobre o caso. A patroa, Arlinda Pinheiro de Souza, foi condenada a pagar R$ 170 mil como indenização à vítima por danos morais, além de reconhecer o vínculo empregatício.
Na sentença, a juíza determinou ainda que ela deve quitar todos os débitos de INSS e FGTS da doméstica durante todo o prazo em que ela trabalhou.
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Por conta dos laços afetivos com a família, ela preferiu não ser resgatada pelos fiscais do Ministério da Trabalho.
O Estado da Bahia é o quinto Estado do país com maior número de denúncias de trabalho análogo à escravidão.