Natural de Pedra Azul, cidade localizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a médica Sylvia Rausch Barreto foi confirmada como uma das vítimas mortas na queda de um avião de pequeno porte no interior de São Paulo. Moradora de Salvador, na Bahia, ela se formou em medicina no ano de 2020.
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Leia sobre o caso:
- Vítimas da queda de avião de pequeno porte em São Paulo são identificadas
- Não há sobreviventes da queda de avião no interior de São Paulo
Segundo reportagem realizada pelo G1, a médica de 31 anos trabalhava para a empresa Abaeté Aviações, que tem sede na capital baiana e presta serviços de fretamento aeromédico. Em declaração, um amigo de Sylvia, identificado como Marcus Vinícius Barreto, revelou que o sonho da médica era atuar como obstetra.
Amigos há anos, os dois estavam tentar marcar um reencontro para que a médica pudesse conhecer os filhos de Marcus, de quem é madrinha de casamento. “Tem gente que diz que não existe amizade entre homem e mulher, mas a gente tinha essa amizade e ela era como uma irmã para mim”.
A morte da médica também foi mencionada em uma nota emitida pelo Cremeb, que lamentou a perda e pediu por agilidade nas investigações sobre as causas do acidente.
Quem são as outras vítimas
Além de Sylvia, outras quatro pessoas estavam a bordo da aeronave que se acidentou na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, durante a noite do dia 23 de outubro.
São elas:
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- Jefferson Rodrigues Ferreira (comandante);
- Dulcival da Conceição Santos (copiloto);
- Joseilton Borges (mecânico);
- Erisson Silva da Conceição Cerqueira (enfermeiro).
Entenda o caso
Na noite do dia 23 de outubro a aeronave de propriedade da Abaeté Aviações seguia com destino à cidade de Belo Horizonte, onde realizaria um pouso para reabastecer antes de seguir viagem para Salvador.
Quando cruzava a região do Vale do Paraíba, a aeronave se chocou contra um morro e caiu em uma área de mata fechada nas proximidades de Santa Branca. Durante a noite as equipes de resgate conseguiram identificar o local da queda, mas por conta das condições climáticas e do difícil acesso para remoção dos corpos apenas isolaram o local para aguardar a chegada da Polícia Técnica Científica e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Até o momento não foram identificadas as causas do acidente que não deixou sobreviventes.