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Um mês depois das eleições, o governo e a oposição venezuelana voltarão às ruas

Desde o último dia 28 de julho, 25 pessoas morreram e 2.400 foram detidas nos protestos pós-eleitorais

Agencia
Manifestações na Venezuela (Foto AP/Matías Delacroix) Venezuela (Matias Delacroix/AP)

Neste 28 de agosto, completa-se um mês das controversas eleições presidenciais na Venezuela que polemicamente determinaram Nicolás Maduro como vencedor, e diante das dúvidas sobre a credibilidade do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em relação aos resultados, nos últimos 30 dias importantes protestos foram gerados, que até o momento causaram 25 mortes e 2.400 detenções.

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O Oficialismo e a Oposição venezuelana tomarão as ruas de Caracas e outras cidades do país nesta quarta-feira, situação que preocupa muito a comunidade internacional diante da probabilidade de novos confrontos entre os dois lados que possam aumentar o número de mortos e detidos.

Chamada para manifestar

A Plataforma Unitária Democrática (PUD) convocou seus seguidores a se mobilizarem na capital da Venezuela, no interior do país e em diversas cidades ao redor do mundo a partir das 11 da manhã, hora local.

“Nos vemos esta quarta-feira nas ruas. Um mês após a nossa gloriosa vitória em 28 de julho, quando votamos, vencemos e recolhemos nossas atas que comprovam a esmagadora vitória de Edmundo González”, escreveu através da rede social, X, María Corina Machado, em apoio ao candidato presidencial, Edmundo González Urrutia.

Por sua vez, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) também convocou seus seguidores a se mobilizarem nesta quarta-feira, para celebrar a reeleição proclamada de Nicolás Maduro, não reconhecida pela oposição e por vários governos da região.

“Primeiro mês da grande vitória popular de 28 de julho, e as forças revolucionárias sairão às ruas para manifestar como sabemos fazer os chavistas, com alegria, emoção, entusiasmo, em camaradagem franca”, afirmou Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do partido fundado pelo falecido Hugo Chávez, que também foi nomeado ontem terça-feira como o novo ministro do Interior.

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