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Calor intenso fez São Paulo enfrentar níveis perigosamente baixos de umidade do ar no final de semana

Paulistano teve um domingo com temperatura que chegou a 32,5º C

Calor extremo
Calor extremo Imagen genérica

A cidade de São Paulo teve neste domingo uma das tardes mais quentes do ano, com os termômetros registrando 32,5 ºC de temperatura máxima no período da tarde, nível que só foi superado em 7 de maio deste ano.

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A intensa onda de calor que está estacionada sobre o centro-sul do país elevou a temperatura em todas as capitais, alguma delas acima dos 40º C, como Cuiabá, que registrou 42º C. No interior do estado de São Paulo, algumas cidades chegaram bem perto dessa marca, registrando 37º C.

Mas se o calor intenso preocupa a população, outro fator pode ser ainda mais perigoso que os dias quentes que devem continuar pelo menos até a próxima quinta-feira, de acordo com os meteorologistas: a baixa umidade relativa do ar, que em algumas cidades atingiram níveis críticos.

Cuiabá, no Mato Grosso, Goiânia, São Paulo, Campo Grande e Brasília tiveram níveis abaixo de 20% de umidade registrada neste domingo, 18 de agosto. Cuiabá registrou 8%, Goiânia 9%, São Paulo 13% e Campo Grande e Brasília, 15%.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências de São Paulo, de acordo com a escala adotada para estabelecer a criticidade da baixa umidade nas cidades, entre 30% e 21% é considerado “estado de atenção”, entre 20 e 12%, “estado de alerta”, e abaixo disse “estado de emergência”

PROBLEMAS DE SAÚDE

A baixa umidade do ar pode causar uma série de doenças e atingem principalmente as crianças e os idosos, causando complicações alérgicas e respiratórias, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação nos olhos. Em idosos pode acelerar os casos de desidratação.

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