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Família busca por notícias sobre jovem brasileiro desaparecido há 12 anos no Peru

Artur Paschoali segue na lista da Interpol de pessoas desaparecidas enquanto sua família ainda busca por respostas.

Artur Paschoali desapareceu aos 19 anos.
Artur Paschoali desapareceu aos 19 anos. (Mariana Lienemann/Reprodução)

O jovem Artur Paschoali, de 19 anos, estudante da Universidade de Brasília está desaparecido há 12 anos. Segundo publicado pelo G1, ele desapareceu após partir em um mochilão no Peru depois de uma breve viagem com amigos ao país. Em dezembro de 2012 ele fez o último contato com sua família após enviar uma mensagem para a mãe.

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Devido aos detalhes que envolvem o caso, Artur segue como um dos nomes presentes na lista de pessoas desaparecidas da Interpol, mas apesar dos esforços para encontrá-lo, a mãe do rapaz acredita que o filho já não está mais vivo.

“Não sinto que ele esteja vivo, perdido ou que raptaram ele. Desde o princípio, meu coração sentia que não estava vivo”, declara Susana Paschoali. A mãe de Artur ainda conta que chegou a tentar buscar por informações do filho no Peru, mas não conseguiu retorno.

“Tentamos muito, vendemos coisas, fiquei cinco meses, meu ex-marido passou quase três anos indo e voltando. É como se a gente achasse que poderia saber algo, mas não nos foi permitido”.

Ela, que hoje mora em Portugal, revela que buscou conforto na religião e que chegou a “sentir um abraço do filho”, além de ter certeza de que ele não está mais vivo. Seu ex-marido, pai de Artur, acredita que ainda pode encontrar o filho com vida.

Entenda o caso

Em setembro de 2012, aos 19 anos, Artur e um grupo de amigos viajaram para o Peru, mas ele decidiu estender a viagem por mais algum tempo e seguir em um mochilão pelo país. Seu último contato foi no dia 21 de dezembro.

Segundo informações, ele estaria trabalhando no vilarejo Santa Teresa, perto de Machu Picchu, e decidiu que ficaria mais uma semana na região. “Ele falou que estava tudo bem e que estava quase virando gerente de um hostel”, conta a mãe.

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Durante a viagem, Artur mantinha contato com os pais por meio do Facebook, sendo que essa foi a última mensagem enviada à mãe. Os pais souberam do desaparecimento depois de não terem mais contato com o filho, eles ligaram para um albergue da região e foram informados do desaparecimento de um jovem.

Segundo Susana, após viajar para o país eles não receberam apoio das autoridades peruanas na investigação do desaparecimento. Mesmo após sofrerem ameaças de morte ela e o ex-marido não desistiram das buscas e levaram o caso à imprensa.

O caso começou a ser investigado pela polícia local como um crime, mas ninguém foi preso. Conforme relato da família, as autoridades ficaram com medo de realizar uma investigação detalhada visto que a área do desaparecimento é uma “região de tráfico”.

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