Um adolescente de 17 anos confessou ser o responsável pela morte de Celso Luiz Morasco, de 67 anos, no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo o G1, o menor relatou ter esfaqueado a vítima após ser incentivado por um comparsa.
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A última pessoa a ver Celso com vida foi sua esposa. Segundo ela, o idoso deixou o apartamento da família no dia 13 de junho sem dizer para onde estava indo. Diante da falta de notícias, os familiares registraram um boletim de ocorrência.
Dois dias depois a polícia localizou um corpo em uma vala no munícipio, e agora aguarda pelo resultado dos exames com a finalidade de identificar se o corpo em questão é do idoso.
O adolescente foi apreendido
Segundo a publicação, o rapaz de 17 anos se apresentou à polícia acompanhado pela mãe e por uma advogada. Ele relatou ter desferido ao menos 5 facadas no corpo do idoso. Em depoimento, ele revela ter sido incentivado por outra pessoa, que seria responsável por ao menos outros 15 golpes. Até o momento não foram divulgadas informações sobre a identidade do segundo envolvido no caso.
Ele foi apreendido após a reconstituição do crime, que foi realizada na tarde da última terça-feira, dia 18 de junho, em cumprimento à uma ordem cautelar. Arrependido, ele revela que cometeu o crime quando estava sob efeito de drogas.
O crime segundo a versão do adolescente
Em depoimento à polícia, o adolescente revelou que cometeu o crime sobre efeito de drogas. Ele teria sido abordado por outro homem, um desconhecido, que o chamou para “roubar pessoas” pela região.
O homem então decidiu roubar o carro de Celso e abordou o idoso pedindo um cigarro a ele. Em seguida, eles pediram uma carona até a Enseada, e já dentro do veículo anunciaram o assalto.
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O adolescente conta que o idoso tentou reagir dando socos nos dois e que o “colega” entregou a faca a ele e o orientou a esfaquear Celso. Ele confessou ter perfurado a barriga e outras partes do corpo do idoso.
A direção do veículo foi assumida pelo comparsa e a faca teria sido descartada em um túnel na cidade. Os dois teriam abandonado o corpo em uma área de mata e seguiram dirigindo o carro até bater e abandonar o veículo.