A Polícia Civil investiga as mortes de Juliana Lira de Souza Silva, de 44 anos, que era pré-candidata a vereadora por Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, e do filho dela, Alexander de Souza Gomes, de 27. Eles estavam em um bar, quando ao menos quatro homens encapuzados se aproximaram e efetuaram vários disparos. As vítimas morreram no local.
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O crime ocorreu na noite de sábado (15). Conforme a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), mãe e filho estavam no bar, localizado na Rua Alexandrina, quando os atiradores chegaram. Juliana foi morta nas proximidades de uma mesa, onde estava sentada. Já Alexander foi achado nas perto de um carro, no qual ele fazia alguns reparos, a cerca de seis metros de distância da mãe.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu, onde passaram por exames necropsiais. Depois, foram liberados e os sepultamentos ocorreram no domingo (16), no Cemitério de Nova Iguaçu.
Juliana, que era mais conhecida como Nega Juh, anunciou nas redes sociais que iria concorrer às próximas eleições ao cargo de vereadora. A polícia apura se a morte dela e do filho tiveram alguma motivação política ou se eles tinham alguma desavença anterior.
O caso segue em investigação, mas, até a manhã desta segunda-feira (17), nenhum suspeito pelo duplo homicídio havia sido identificado e preso.
O secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Deodalto, prestou uma homenagem à Juliana em postagem nas redes sociais.
“Negah Ju sempre foi minha parceira, uma guerreira incansável que dedicou sua vida ao serviço da comunidade. Agradeço por tudo que fizeram por mim e por tantos outros. Que a memória e o legado de vocês permaneçam vivos em nossos corações. Descansem em paz, queridos amigos”, escreveu ele.