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Avó devolve neto sequestrado e afirma que sua filha 'não é um monstro’

O menino foi levado dos braços da avó paterna pela mãe em 23 de abril e entregue à Justiça pela avó materna.

O menino foi levado pela mãe enquanto ia para a escola com a avó paterna.
O menino foi levado pela mãe enquanto ia para a escola com a avó paterna. (Reprodução)

A avó materna do menino levado a força pela mãe no dia 23 de abril entregou o neto à Justiça. Conforme publicado pelo G1, ao levar a criança ela declarou que o procedimento no Fórum de Santos “foi horrível” e que era da vontade do menino permanecer longe do pai e da avó paterna. Até o momento, a mãe da criança segue foragida, visto que há um mandado de prisão temporária contra ela.

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O menino, que tem 5 anos, foi levado à força das mãos da avó paterna. Na ocasião, a mãe da criança o pegou e colocou dentro de um carro, fugindo com a ajuda do motorista e de outro homem, posteriormente identificado como um ex-cunhado.

Segundo Josefa Dalva Xavier dos Santos, avó materna da criança, a devolução do menino à Justiça foi feita por orientação das advogadas criminalistas e da família que defendem sua filha. Segundo ela, o menino “chorou e gritou” para não voltar para perto do pai e da outra avó.

A mãe segue foragida

Em declaração, a avó do menino afirmou que sua filha “não é esse monstro que estão falando” e afirma que o pai sabe das vontades do filho de ficar ao lado da mãe. “Ele está fazendo o menino sofrer e minha filha sofrer. É horrível o que ele está fazendo, é triste”.

Para as advogadas de defesa, a conduta da mãe não se enquadra nos crimes de sequestro e cárcere privado, visto que a todo tempo “a intenção dela era de zelar e cuidar da criança”.

Além da mãe do menino ser considerada foragida, as tias paternas dele foram presas suspeitas de ajudarem a mãe a levar o menino. Segundo a Delegada Deborah Lázaro, da DDM de Santos, as mulheres foram presas pelos crimes de sequestro e cárcere privado, visto que teriam incentivado a mãe a levar o filho e auxiliado durante todo o processo.

Segundo a delegada, elas acreditavam que o pai do menino não seria um bom pai para suas outras filhas e, revoltadas, decidiram incentivar a mãe a pegar o filho. Além das tias da criança, outros dois homens foram indiciados por ajudá-la a levar o filho a força.

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