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Mulher é retirada à força de avião por se recusar a despachar bagagem; advogado fala de “racismo estrutural”

Samantha Vitena explicou que não poderia despachar bagagem porque tinha um laptop dentro

Mulher é expulsa de avião da Gol
Mulher é expulsa de avião da Gol (Reprodução/Twitter)

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a passageira Samantha Vitena é retirada de dentro de um voo que faria a rota entre Salvador e São Paulo na madrugada deste sábado. Segundo ela, isso ocorreu porque ela se recusou a despachar sua mala contendo um notebook temendo danificá-lo.

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Uma testemunha ouvida pelo portal G1 disse que Samantha não encontrou lugar para guardar sua mochila dentro da aeronave e a tripulação pediu que a moça despachasse a bagagem, mas ela se negou e os comissários chamaram a Polícia Federal do aeroporto para retirá-la do voo, mesmo ela já tendo conseguido ajuda para guardar sua mala dentro da aeronave.

O voo estava com pelo menos uma hora de atraso quando os passageiros foram convocados ao embarque. Segundo a testemunha entrevistada pelo G1, a tripulação teria dito a Samantha que enquanto ela não despachasse a bagagem, o avião não partiria. Ou você despacha ou você sai do voo”.

Após Samantha conseguir guardar sua bagagem, o avião ficou mais 1 hora parado, até que os três policiais federais entraram na aeronave e a obrigaram a sair do avião.

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A Viação Gol, por meio de sua assessoria, informou que em função da grande quantidade de bagagem de mão a bordo solicitou que passageiros despachassem parte das malas, gratuitamente, mas “uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo.”

O advogado que defende Samantha disse que sua cliente foi vítima de racismo estrutural e que ela está muito abalada. “A gente está buscando a responsabilização de todas as pessoas que lesaram o direito de Samantha. Isso envolve companhia aérea, pessoas físicas e está no processo de estruturação”, disse o advogado Fernando Santos.

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