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Escola de Santos recebe ameaça de massacre: ‘Morram, pretos desgraçados’

Mensagens postadas em grupo de WhatsApp causou pânico entre alunos, pais e professores

Escola de Santos recebe ameaça de massacre via WhatsApp e pais se apavoram
Escola de Santos recebe ameaça de massacre via WhatsApp e pais se apavoram (Pixabay/Divulgação)

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Uma escola de Santos, no litoral de São Paulo, foi alvo de ameaça de um massacre na última terça-feira (16). Texto de ódio foi publicado em um grupo de WhatsApp intitulado “Massacre 16″ e causou pânico entre alunos, pais e professores.

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“Morram, pretos desgraçados” e “Estejam preparados para serem baleados” foram algumas das frases postadas no grupo, criado por um usuário chamado “Sofia Lopes” e com número de telefone da Tailândia.

Também foram citados os nomes do nazista Adolf Hitler e do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

Escola de Santos recebe ameaça de massacre e pais se apavoram
Grupo com ameaças foi criado por um número de telefone da Tailândia (Reprodução)

O portal de notícias “G1″ conversou com o pai de uma aluna de 15 anos da Escola Estadual Primo Ferreira, que não quis se identificar. Ele disse que a família está com medo e não deixou a filha ir para o colégio ontem, assim como outros dois filhos, que estudam em unidades vizinhas. “Não nos sentimos seguros. Ficamos com receio agora de levar até em outros dias, porque na nossa cabeça isso pode acontecer sem ter nenhum comunicado.”

Segundo ele, boatos de um massacre já tinham corrido pela escola antes das férias escolares.

Ação da direção e do Estado

A diretoria da escola se manifestou em um grupo com os pais dos alunos dizendo que pediu reforço do policiamento, registrou um boletim de ocorrência e acionou a Secretaria Estadual de Educação.

Ainda por mensagem, a diretoria disse que a escola estaria aberta na terça-feira, mas entendia o receio de alguns pais e, por isso, não registraria falta para estudantes que não comparecessem às aulas.

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Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que “as equipes do programa Conviva SP e do Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar acompanham o caso e prestam apoio à comunidade escolar”. Além disso, apontou que a Diretoria de Ensino de Santos e a escola seguem à disposição da comunidade escolar e das autoridades para mais esclarecimentos.

Já a Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Educação, afirmou que o caso envolvendo a Escola Estadual Primo Ferreira é acompanhado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

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