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Entenda como a ossada de Leandro Bossi foi identificada após 30 anos

Garoto desapareceu em 1992 no litoral paranaense, quando tinha 7 anos de idade

Cartaz da Polícia na época do desparecimento de Leandro (Divulgação/ Polícia Civil do Paraná)

Após 30 anos, o mistério do desaparecimento de Leandro Bossi finalmente foi solucionado na sexta-feira (10) - entenda aqui. Para chegar à resolução do caso, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) analisou recentemente uma ossada encontrada na época, mas agora com uma nova tecnologia.

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Segundo o secretário da Sesp, Wagner Mesquita, informou em entrevista ao canal RPC, os ossos (que são os mesmos que foram analisados em 1993) passaram por um exame de DNA supersensível dessa vez.

“Trinta anos atrás, foi feito em exame de DNA com a tecnologia disponível da época, por um instituto privado em Minas Gerais, e esse exame teria indicado que não se tratava do Leandro Bossi e que seria uma ossada de menina. E, agora, nós estamos contradizendo esse exame com um exame muito mais moderno, muito mais tecnológico, que é uma tecnologia que só está disponível agora”, explicou Mesquita na entrevista.

Dessa vez, o material coletado da mãe de Leandro e a ossada apresentaram uma compatibilidade de 99,99%.

Contudo, o irmão de Leandro questiona a falta de detalhes no anúncio da Sesp. Segundo Lucas Bossi, a família do desaparecido não foi informada sobre onde foi encontrada a ossada analisada. O governo não informou a data exata em que aconteceu nenhuma das duas análises. Por isso, ele diz que a informação é muito confusa.

“Fiquei muito confuso por eles não saberem apontar se a ossada que bateu com o DNA era aquela ossada encontrada lá [1993]. E eu acho que eles nos deviam essa comprovação [...] Foi feito o exame de DNA na época, na ossada, e foi dado uma certa certeza de que era menina. Existem essas questões de certeza no exame de DNA. A minha pergunta é o que me impediria agora de desacreditar este exame de DNA?”, disse Lucas, em entrevista ao canal RPC.

Para ele, as novas informações da Sesp deixa o caso apenas mais confuso. A família não sabia, por exemplo, que o caso estava arquivado na Promotoria de Guaratuba.

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“Agora se eles afirmam que Leandro Bossi está morto, a minha pergunta vai perdurar, custe o que custar, é quem matou”, disse o irmão de Leandro.

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