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Mais de 80% dos pais e mães de São Paulo aprovam a vacinação infantil, aponta pesquisa

Levantamento foi feito pelo Seade no último dia 6 com mais de 1.000 entrevistados

Uma pesquisa do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) revelou que 84% dos pais e mães do Estado de São Paulo aprovam a vacinação infantil (entre 5 e 11 anos) contra a covid-19. O levantamento foi apresentado na reunião de Secretariado desta segunda-feira (10).

A pesquisa foi feita no último dia 6, com 1.127 entrevistas por telefone com pais e mães de todas as regiões do Estado. O estudo também levou em consideração local de moradia (Grande São Paulo e interior), escolaridade e renda familiar dos pais, bem como adesão dos adultos à vacinação contra o coronavírus e perfil escolar das crianças.

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Dentre os que pretendem vacinar os filhos, 87% residem na Grande São Paulo e 81% no interior. Segundo o Seade, a intenção de proteger as crianças contra a covid-19 está diretamente ligada à percepção sobre a importância da vacinação. Noventa e nove por cento dos que consideram a campanha importante pretendem vacinar os filhos.

A pesquisa aponta que a intenção de vacinar os filhos é maior entre as mulheres (89%) do que entre os homens (76%). Pais e mães com esquema vacinal completo contra a covid-19 também são maioria – 91% dos que já tomaram a dose de reforço – entre os que pretendem levar os filhos aos postos de vacinação.

A adesão também é maior entre pais e mães com filhos matriculados na rede pública de ensino e atinge 91%, enquanto que o índice fica em 78% dos responsáveis por crianças matriculadas em escolas e creches particulares.

O levantamento do Seade mostra ainda que 82% dos responsáveis por crianças de 5 a 11 anos acham muito importante que os filhos sejam vacinados contra o coronavírus.

O detalhamento dos principais resultados do levantamento do Seade está disponível no link.

Expectativa de vacinação infantil

O Governo de São Paulo apresentou no dia 5 de janeiro o planejamento estratégico para vacinar 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos em 645 cidades em um intervalo de três semanas.

O Estado aguarda o envio das doses pediátricas pelo Ministério da Saúde para início imediato da campanha, além da liberação da Coronavac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacinação infantil.

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