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Covid-19: vacina para crianças será distribuída na 2ª quinzena de janeiro, diz Queiroga

Ministro da Saúde afirmou que imunizantes começam a chegar ao país no dia 10

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na manhã desta segunda-feira (3) que as vacinas contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos começam a ser distribuídas para os estados na segunda quinzena de janeiro. A declaração foi feita a jornalistas após um evento na sede do Ministério da Saúde.

“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas começam a chegar e serão distribuídas, como nós temos distribuído”, afirmou o ministro.

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Durante o início desta tarde, Queiroga afirmou que as vacinas da Pfizer para crianças começam a chegar ao país no dia 10 de janeiro, mas ainda passarão por um processo de segurança antes de serem enviadas aos estados.

“Desde 23 de dezembro foi informado no documento posto em consulta pública que já tínhamos contrato com a Pfizer para fornecimento das doses infantis. E a partir do dia 10 de janeiro as doses podem começar a chegar no Brasil”, destacou.

O ministério abriu uma consulta pública para analisar a questão da vacinação de crianças contra a covid-19 e destacou que dará um parecer oficial na quarta-feira (5), após o fim da medida. “Após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro”, destacou o órgão, em nota.

Críticas e entraves

Desde a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o governo federal tem colocado entraves no que diz respeito à imunização dessa faixa etária. O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar que divulgaria o nome de servidores envolvidos na aprovação.

O tema foi levado ao STF (Supremo Tribunal Federal) e o ministro da Saúde decidiu então submeter o tema à consulta pública, medida que vem sendo criticada por especialistas.

No dia da abertura da consulta pública, último dia 23, o Ministério da Saúde também anunciou a intenção de tornar a vacinação infantil não obrigatória e de liberar sua aplicação apenas mediante pedido médico.

Diversos Estados, porém, disseram que não irão acatar a obrigatoriedade do pedido.

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