Com a segunda onda de casos de covid-19 se consolidando e a perspectiva de que as cidades possam voltar a fechar comércio e serviços, a prorrogação do auxílio emergencial passou a pautar as discussões para a presidência da Câmara e do Senado.
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Candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) defendeu a retomada da ajuda ou um aumento do Bolsa Família a partir de fevereiro. Em entrevista ao Estadão, ele afirmou que o teto de gastos não é “intocado”.
“O teto não pode ser intocado em um momento de extrema necessidade em que é preciso salvar vidas. Obviamente, essa rigidez pode eventualmente ser relativizada, mas vamos trabalhar muito para que não seja relativizada.”
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Pacheco é apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele fechou aliança com nove partidos, incluindo o PT, que somam 41 senadores.
Também apoiado por Bolsonaro, o deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, afirmou que a base de beneficiários do auxílio emergencial deve ser enxugada. “Penso que foi providencial para manutenção da economia aquecida, mas sabemos que ele teve falhas. Acho que a base de recebimento será menor. O cadastro será mais polido”, disse Lira, durante reunião mensal do Cops (Conselho Político e Social), da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). “Eu tenho a impressão de que, dentro do teto, com o Orçamento aprovado, o mercado aceitaria entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por um período máximo de seis meses”, afirmou. A eleição na Câmara e no Senado estão marcadas para 1º de fevereiro.
O governo, por enquanto, não tem projeto para a volta do auxílio.