Foco

Cientistas descobrem acidentalmente um novo órgão dentro da cabeça humana

Reprodução / IFLS

O que parecia impossível aconteceu: cientistas descobriram acidentalmente um novo órgão dentro da cabeça humana.

ANÚNCIO

Segundo o IFLS, oncologistas do Instituto do Câncer da Holanda estavam testando um novo tipo de exame em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Para rastrear as metástases, é feito um tipo de ressonância magnética com injeção de glicose radioativa, que destaca os tumores com um brilho intenso.

Entretanto, durante o procedimento, a equipe notou duas áreas iluminadas inesperadamente na cabeça de um paciente. Ao repetir o procedimento em outro paciente, as mesmas áreas se iluminaram. E assim ocorreu com os 100 pacientes seguintes. Não era uma anomalia, mas sim potencialmente um órgão inteiramente novo.

A descoberta é um conjunto de glândulas salivares – predominantemente glândulas mucosas com múltiplos dutos de drenagem – posicionadas na parte posterior da nasofaringe.

VEJA MAIS:
◦ Cientistas russos descongelam e ressuscitam vermes pré-históricos de 40 mil anos de idade
◦ Vídeo assustador: peixe com rosto humano é avistado na China
◦ Do tamanho de uma ave: mariposa gigante é encontrada na cidade-fantasma de Chernobyl

«Até onde sabíamos, as únicas glândulas salivares ou mucosas na nasofaringe eram microscopicamente pequenas. Então, imagine nossa surpresa quando as encontramos.» – Declarou o oncologista Wouter Vogel, autor do estudo, através de um comunicado.

A equipe confirmou suas descobertas usando cadáveres e  denominou o mais novo órgão da humanidade como ‘glândulas tubárias’, referindo-se à sua localização. Eles acreditam que as glândulas podem causar complicações em pacientes submetidos à radiação, incluindo disfagia (dificuldade para engolir).

ANÚNCIO

A equipe examinou 723 pacientes submetidos a tratamento de radiação nesta área e descobriu que quanto mais radiação é aplicada na área que contém as glândulas tubárias, mais complicações os pacientes experimentaram após a terapia.

«Nosso próximo passo é descobrir como podemos poupar melhor essas novas glândulas. Se pudermos fazer isso, os pacientes sentirão menos efeitos colaterais, o que beneficiará sua qualidade de vida geral após o tratamento.» – Concluiu Vogel.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias