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Unifesp vai dobrar voluntários de testes da vacina de Oxford

Vacina contra covid-19 desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca Divulgação/Oxford

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) vai dobrar o número de voluntários dos testes da vacina britânica contra o coronavírus Sars-CoV-2, responsável pela doença covid-19. Novas inscrições serão abertas para alcançar o total de 10 mil participantes.

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Todos devem ser integrantes da linha de frente de combate à pandemia, incluindo pessoas acima de 60 anos de idade. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, as pesquisas agora serão realizadas também em Natal, Porto Alegre e Santa Maria.

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Os processos de recrutamento de voluntários já podem ser iniciados nessas cidades. A autorização para a ampliação da terceira fase do estudo clínico no Brasil foi dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Incluímos nessa fase pessoas que sabidamente têm risco mais elevado de complicações à covid-19 e, assim, o estudo pode refletir ainda mais a realidade. Além de ampliarmos bastante o número de participantes, o que dará ainda mais robustez na análise de dados relacionados à segurança e eficácia da vacina”, destaca a professora Lily Weckx, coordenadora do estudo no Brasil.

Na segunda-feira (14), a Unifesp retomou os testes da vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca depois de a dose ser considerada segura. Uma paciente no Reino Unido teve uma reação grave, mas sem relação com a vacina; a mulher já se recuperou.

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